A Lusomorango – Organização de Produtores de Pequenos Frutos foi distinguida na categoria de “Sustentabilidade” do Prémio Nacional de Agricultura 2024, um reconhecimento ao trabalho exemplar de cerca de 40 produtores que se dedicam à produção de pequenos frutos de alta qualidade, reconhecidos a nível global.
Este prémio não só celebra o compromisso da Lusomorango com práticas agrícolas sustentáveis e responsáveis, mas também destaca o investimento contínuo na eficiência e na inovação em resposta aos desafios ambientais.
A Lusomorango garante que opera sob um rigoroso Código de Conduta que orienta todo o seu sistema de produção, recrutamento e gestão. Além disso, a organização tem promovido diversas iniciativas que incentivam as melhores práticas no setor agrícola.
Um exemplo significativo é o Centro de Investigação para a Sustentabilidade, uma parceria entre a Lusomorango, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), a Driscoll’s e a Maravilha Farms. Localizado no Polo de Inovação da Fataca, em Odemira, este centro é pioneiro em investigação para a produção agrícola sustentável, especialmente no que diz respeito aos pequenos frutos.
O objetivo do Centro de Investigação é gerar conhecimento científico que ajude os produtores a desenvolver soluções para uma utilização mais eficiente da água e a integrar sistemas que respeitem a biodiversidade, mitigando assim as ameaças à produção agrícola.
Com um enfoque colaborativo, o centro também se compromete a partilhar o conhecimento produzido com a comunidade local e com o setor agrícola em âmbito nacional e internacional.
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango, diz que “este prémio é mais uma prova de que Portugal possui uma grande riqueza no segmento dos pequenos frutos e que, com as soluções adequadas, pode contribuir significativamente para a economia e desenvolvimento nacional e regional”.
Durante a cerimónia, que teve lugar no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, destacou a importância do projeto Água que Une, que receberá “milhares de milhões de euros para armazenar água e distribuí-la de forma eficiente”.
Este investimento visa não só a agricultura, mas também o consumo humano e a proteção da biodiversidade, abordando questões como os caudais ecológicos e a prevenção de cheias.
O Ministro salientou a relevância do Alqueva, afirmando que este projeto contribui significativamente para as receitas fiscais do Estado e sublinhando o potencial do Perímetro de Rega do Mira para aumentar ainda mais essa contribuição.
De referir ainda que a cerimónia contou também com a presença de Ana Rosas Oliveira, administradora do BPI, e Ana Dias, administradora financeira da Medialivre.
O Prémio Nacional de Agricultura, que já reconhece e valoriza os melhores projetos agrícolas em Portugal há 12 anos, é uma iniciativa do BPI e da Medialivre, com o patrocínio do Ministério da Agricultura e Pescas e o apoio da PwC.
Este prémio destaca casos de sucesso em inovação, criatividade e sustentabilidade, e o papel vital dos agricultores e das empresas na construção de uma agricultura mais eficiente, inteligente e resiliente, capaz de enfrentar os desafios das mudanças climáticas.
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