[weglot_switcher]

Madeira: ARAE lança alerta e Pingo Doce retira pimenta negra do mercado devido a contaminante

A Autoridade Regional das Atividades Económicas (ARAE) confirmou que a situação foi classificada como de “risco sério” pelas autoridades.
3º Pingo Doce: A retalhista de Jerónimo Martins mantém o terceiro lugar do pódio, com um valor de 1,2 mil milhões de euros e uma valorização de 53%.
30 Maio 2025, 10h14

A Autoridade Regional das Atividades Económicas (ARAE) emitiu, na passada quinta-feira, uma Notificação de Alerta RASFF (Sistema de Alerta Rápido para Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais), “com origem nas autoridades francesas, relativa ao produto: Pimenta Preta Moída – frasco de 44 g – marca Pingo Doce, por causa da presença da contaminante aflatoxina B1 em níveis superiores ao permitido, nos termos do Regulamento (UE) 2023/915”.

A ARAE confirmou que a situação foi classificada como de “risco sério” pelas autoridades.

Numa comunicação aos cliente datada de 22 de maio o Pingo Doce confirmou que está a recolher do mercado alguns lotes do artigo: Pimenta preta moída 44 g Pingo Doce, por desvio dos requisitos do produto.

“Os lotes identificados, são: LF4010BA; LF4011AA; LF4011AB; LF4011BB; LF4011BC; LF4193BA; LF4193BB; LF4194AB; LF4194AC; LF4194AD. Caso ainda tenha estes lotes, por favor proceda à sua devolução em qualquer loja, obtendo o seu reembolso”, acrescentou a rede de supermercados.

Já a ARAE confirmou, na passada quinta-feira, que o Pingo Doce “procedeu já à retirada voluntária do mercado dos seguintes lotes afetados: LF4010BA, LF4011AA, LF4011AB, LF4011BB, LF4011BC, LF4193BA, LF4193BB, LF4194AB, LF4194AC, LF4194AD”.

A ARAE salientou que até ao momento “não está confirmada” a presença destes lotes no mercado da Região Autónoma da Madeira. “No entanto recomendamos que os consumidores verifiquem os produtos que tenham adquirido. Caso possuam embalagens com algum dos lotes indicados, não devem consumir e devem devolver o produto em qualquer loja Pingo Doce, com direito a reembolso”, disse a mesma entidade.

A ARAE disse ainda que “vai continuar a acompanhar” a situação junto das autoridades nacionais e europeias, “assegurando a proteção dos consumidores na Região Autónoma da Madeira, mantendo-os permanentemente informados através do site www.madeira.gov.pt/arae“.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.