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Madeira: Chega quer reposição do subsídio de insularidade para guardas prisionais das Regiões Autónomas

Esta medida, referiu o Chega, pretende “corrigir uma discriminação” criada pelo Governo da República em 2000, que “suspendeu o pagamento do referido subsídio aos guardas prisionais naturais da Madeira e dos Açores, mantendo-o apenas para os profissionais provenientes do território continental”.
3 Fevereiro 2025, 15h49

O deputado do Chega eleito pela Madeira, à Assembleia Legislativa da República, Francisco Gomes, defendeu a reposição do subsídio de insularidade para os guardas prisionais das Regiões Autónomas, durante a sessão plenária de sexta-feira.

Esta medida, referiu a força partidária, pretende “corrigir uma discriminação” criada pelo Governo da República em 2000, que “suspendeu o pagamento do referido subsídio aos guardas prisionais naturais da Madeira e dos Açores, mantendo-o apenas para os profissionais provenientes do território continental”.

O deputado do Chega criticou o Governo da República e o executivo madeirense, sublinhando que se tratam de “promessas não cumpridas” em relação às populações das Regiões Autónomas.

Francisco Gomes considera que as populações das Regiões Autónomas continuam a ser “vítimas de governantes egoístas, incompetentes e mais interessados em enriquecer a si, aos amigos e às empresas do regime do que em servir as pessoas”.

O parlamentar considerou “ridículo” que venham três projetos à Assembleia da República, “pedir a esmola de tratar guardas prisionais com dignidade a um Estado que gasta nove milhões do nosso dinheiro em pensões vitalícias. Pedir esmola a um Estado que gasta 70 milhões do nosso dinheiro em gabinetes. Pedir esmola a um Estado que gasta 30 mil milhões do nosso dinheiro em bancos falidos”.

Para a força partidária a “discriminação” dos guardas prisionais insulares é reflexo de um “padrão de desigualdade sistemática imposta pelo poder central e alimentada pela falta de capacidade governativa” dos líderes regionais.

“Falam em Produto Interno Bruto (PIB) recorde, mas escondem que um terço dos madeirenses vive na pobreza. Anunciam campos de golfe, mas fazem dívidas que deixam os doentes cancerosos sem medicamentos. Gabam quatro mil milhões na Saúde, mas deixam 37 mil à espera. Pregam transparência, mas metem cinco arguidos no Governo”, disse Francisco Gomes.

O parlamentar disse ainda que o partido “não se vai resignar” perante o que entende serem “injustiças” e que vai continuar a defender os interesses das Regiões Autónomas.

“Não nos rendemos. Não nos calamos. Não nos vergamos. Do norte ao sul. Da costa ao interior. Das autonomias à fronteira. É sempre, sempre, sempre por Portugal”, disse o deputado do Chega eleito pelo círculo eleitoral da Madeira.

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