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Madeira: Cláudia Monteiro de Aguiar destaca importância da produção de banana nas Regiões Ultraperiféricas

A eurodeputada madeirense garantiu que vai “continuar a incomodar a Comissão Europeia sempre que sejam ultrapassadas quotas de importação de banana de países terceiros, na negociação e celebração de acordos comerciais, ou até para avaliar uma possível revisão do mecanismo de salvaguarda da banana, criado em 2017 para proteger os produtores europeus, que já provou ser ineficaz”.
10 Outubro 2019, 13h05

A eurodeputada madeirense Cláudia Monteiro de Aguiar destacou na passada quarta-feira, no Parlamento Europeu, a importância da produção de banana nas Regiões Ultraperifésricas (RUP).

Neste sentido, Cláudia Monteiro de Aguiar garantiu que vai continuar a pautar o seu mandato pela defesa das regiões ultraperiféricas e dos seus produtos regionais e certificados, “produtos que escapam a um sistema de produção massificada e apresentam uma identidade única e genuína”.

A eurodeputada do PSD foi a anfitriã de um debate dedicado à produção, promoção e proteção de banana europeia, em parceria com a associação europeia (APEB) e as várias associações produtoras regionais representantes da Madeira, Canárias, Guadalupe e Martinica.

Este debate encerra um projeto de promoção a nível europeu deste produto regional oriundo de quatro regiões ultraperiféricas europeias.

Ao referir o recente concurso público para a construção do novo Centro de Processamento de Banana da GESBA, com um valor base de investimento de cinco milhões de euros, ampliando a capacidade de processamento para as 100 toneladas por dia, financiado em 75% pela União Europeia, Cláudia Monteiro de Aguiar destacou que “a banana é hoje a imagem de uma produção agrícola de qualidade das Regiões Ultraperiféricas”.

“Este investimento é muito mais que uma mera exploração de cariz económico, é uma cultura muito importante para muitas famílias madeirenses, logo o impacto social e cultural têm também peso significativo”, referiu.

A eurodeputada madeirense garantiu que vai “continuar a incomodar a Comissão Europeia sempre que sejam ultrapassadas quotas de importação de banana de países terceiros, na negociação e celebração de acordos comerciais, ou até para avaliar uma possível revisão do mecanismo de salvaguarda da banana, criado em 2017 para proteger os produtores europeus, que já provou ser ineficaz”.

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