Madeira: Direção Regional de Saúde dinamiza campanha de prevenção contra mosquito Aedes aegyptic

A Direção Regional de Saúde (DRS) está a dinamizar uma campanha de prevenção e controlo do mosquito Aedes aegypti, com o tema ‘PrevMosquito. A sua ação é importante’.

“Esta campanha tem por objetivo promover a consciencialização sobre os riscos para a saúde associados aos mosquitos e reforçar as medidas de prevenção. As picadas do mosquito Aedes aegypti, quando infetados, podem causar doenças, como Dengue, Chikungunya, Febre Amarela e Zika, que resultam em doenças graves e potencialmente fatais. À data na Região Autónoma da Madeira, não há transmissão local destas doenças, no entanto estas constituem um problema emergente de saúde em todo o mundo, e são uma preocupação crescente ao nível global”, refere a DRS.

A DRS deixa as seguintes recomendações: “Proteja-se das picadas do mosquito: reduza a exposição corporal à picada, através do uso de peças de vestuário compridas; evite locais de maior exposição durante o amanhecer e anoitecer, pois, é durante estes períodos do dia que o Aedes aegypti é mais ativo; aplique repelente que contenha até 10% de DEET (NN-dietil-m-toluamida) para crianças e entre 30 % a 50% de DEET para adultos. Informe-se com o seu farmacêutico e leia as instruções das embalagens; utilize redes mosquiteiras nas janelas e portas”.

Entre as recomendações está também o reconhecimento do mosquito Aedes aegypti: “o mosquito adulto é pequeno (0,5cm a 1cm), de cor preta, com riscas brancas espalhadas pelo corpo, incluindo nas patas; voa baixo e pica durante o dia, em especial ao amanhecer e ao anoitecer; a fêmea necessita preferencialmente de sangue humano para a maturação dos ovos que são depositados em pequenas porções de água, onde se desenvolvem as suas larvas e posteriormente as pupas até a sua fase adulta”.

A DRS recomenda também a eliminação dos criadores: “elimine latas, garrafas ou quaisquer outros tipos de embalagens plásticas ou descartáveis que possam acumular água em jardins, quintais, arredores da habitação ou terrenos baldios. Por menor que sejam estes objetos (copinhos plásticos, tampas de refrigerantes, cascas de ovos, etc…), desde que possam acumular água, deve acomodá-los devidamente em sacos e colocá-los no lixo”.

Para eliminar os criadores, a DRS recomenda também que “mantenha os pneus fora de uso secos e em locais cobertos, para evitar a sua exposição à chuva ou outra fonte de água; não cultive plantas em recipientes com água e evite o uso de pratos sob os vasos (em alternativa, pode encher os pratos com areia ou brita fina); mantenha fontes ornamentais, cisternas e outros recipientes de água bem cobertos. Vedar, com tela fina, aqueles que não têm tampa própria”.

Ainda nesta área é deixada a recomendação de “tratar a água das piscinas com cloro e assegurar a sua limpeza uma vez por semana. Se estas não forem utilizadas, devem ser mantidas vazias e cobertas; manter as caleiras limpas e desentupidas, removendo folhas e materiais que possam impedir o escoamento da água; lavar e mudar a água dos bebedouros dos animais, pelo menos uma vez por semana”.