As dormidas no turismo da Região Autónoma da Madeira tiveram um crescimento de 5%, em fevereiro, face ao ano anterior, para as 826,1 mil, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). Os hóspedes subiram 2,6%, quando comprado com o período homólogo, para os 152,1 mil hóspedes.
Em fevereiro os proveitos totais e de aposento atingiram os 49,1 e os 34,9 milhões de euros, o que representa um crescimento de 16,7% e de 20,6%, quando comparado com o ano anterior.
“O segmento da hotelaria concentrou 69,9% das dormidas (577,4 mil), observando um aumento de 1,9% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (27,9% do total) e o turismo no espaço rural (2,2% do total) aumentaram 14% e 1,3%, pela mesma ordem”, indicam os dados da Direção Regional.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), em fevereiro, fixou-se em 71,52 euros, mais 22,4% face ao ano anterior. “O rendimento médio por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 84,42 euros, em fevereiro de 2024, para 100,13 euros, em fevereiro de 2025 (+18,6% de variação homóloga)”, salienta a DREM.
“Os 10 principais mercados emissores representaram 82,8% do total das dormidas registadas em fevereiro de 2025. Destacaram-se, com um peso superior, o Reino Unido e a Alemanha (ambos com 19,3% do total), sendo que o primeiro registou uma diminuição (-8%) face a fevereiro de 2024 e o segundo um aumento (+1,3%). O mercado português ocupava o terceiro lugar (15,7% do total), com um crescimento homólogo de 16%. Na quarta posição encontrava-se o mercado polaco (10,3% do total; +37,3% face a fevereiro de 2024), à frente dos mercados da França (4,7%; +3,7%) e da Dinamarca (3,9%; -2,4%)”, salientam os dados da DREM.
Por regiões para além da Madeira registou-se aumentos nas dormidas na Península de Setúbal (+7,8%), na Região Autónoma dos Açores (+5,1%) e no Norte (+0,9%). “As restantes regiões observaram quedas, que foram mais expressivas no Oeste e Vale do Tejo (-7,1%), na Grande Lisboa (-5,6%) e no Algarve (-5,1%)”, salienta a DREM.
“A taxa líquida de ocupação-cama do alojamento turístico, em fevereiro, foi de 61,8%, valor superior em 1,4 pontos percentuais (p.p.) ao observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 71,4% (69,2% em fevereiro de 2024)”, diz a Direção Regional.
Em fevereiro a estada média subiu para as 4,84 noites face às 4,78 noites registadas no período homólogo. “Os valores mais elevados continuam a ser observados na hotelaria (4,89 noites) e no alojamento local (4,84 noites), seguidos pelo turismo no espaço rural (3,75 noites)”, salienta a DREM.
Até fevereiro os hóspedes subiram 7%, face ao ano anterior, para os 285,3 mil e as dormidas cresceram 8,1% para os 1,6 milhões. Os proveitos totais e de aposento ficaram em 99,4 e em 69,3 milhões de euros, subidas de 22,9% e de 24,6% quando comparado com o ano passado.
“Até fevereiro os dois principais mercados emissores registaram variações homólogas nas dormidas em direções opostas. O mercado alemão foi o que apresentou o aumento mais expressivo, de +5%, enquanto o mercado britânico registou uma quebra de 5,4%. Já o mercado de residentes em Portugal, terceiro principal mercado, observou uma variação positiva de 22,3% no mesmo período”, diz a DREM.
“De janeiro a fevereiro de 2025, registou-se um RevPAR de 67,11 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), o que representa um aumento de 23,5% em relação ao período homólogo. No setor da hotelaria, o RevPAR foi de 72,47 euros (+25,1% em comparação com o mesmo período de 2024). Quanto ao ADR, os valores foram mais elevados, totalizando 100,60 euros no conjunto do alojamento turístico (+17,9% face ao período homólogo) e 103,23 euros na hotelaria (+18%)”, adianta a Direção Regional.
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