Os empréstimos a sociedades não financeiras fixou-se em 1,8 mil milhões de euros, no final do terceiro trimestre, uma queda de 4,6%, ou menos 84,5 milhões de euros, face ao trimestre anterior, e menos 6,6%, ou menos 125,1 milhões de euros, face ao período homólogo, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).
“O rácio de crédito vencido deste tipo de sociedades diminuiu 0,4 pontos percentuais (p.p.) face a setembro de 2023, fixando-se nos 0,8%, no final do período de referência. Comparativamente ao final do trimestre anterior, a redução foi de 0,1 p.p.. A nível nacional, este indicador aumentou 0,1 p.p. face ao final de junho de 2024, mantendo-se, no entanto, inalterado em termos homólogo, nos 2,1%, no final de setembro de 2024. O montante de crédito malparado no âmbito das sociedades não financeiras, com sede na Região, situava-se, no período em referência, nos 14,8 milhões de euros (-2,1 milhões de euros que em junho passado e -7,3 milhões de euros face a setembro do ano anterior)”, indicou a DREM.
No final de setembro, o número de devedores do sector não financeiro situava-se nos 5,1 mil, uma subida face aos 4,9 mil registados no mesmo período do ano anterior, referiu o instituto de estatística.
“A percentagem de devedores do sector das sociedades não financeiras com empréstimos vencidos, no final de setembro de 2024, era de 13,7%, situando-se abaixo da média nacional (14,7%). Face a setembro de 2023, este indicador aumentou 0,1 p.p. na Região (-0,2 p.p. comparativamente a junho de 2024)”, adiantou a DREM.
Já no sector das famílias e das Instituições sem Fins Lucrativos ao Serviço das Famílias (ISFLSF), concederam-se empréstimos de três mil milhões de euros no final do terceiro trimestre, mais 85,3 milhões de euros (+2,9%) face ao período homólogo.
“Quando comparado o saldo atual com o do trimestre precedente, observa-se um aumento de cerca de 45 milhões de euros (+1,5%). Ao detalhar-se a análise, verifica-se que 74,6% daquele saldo era referente ao segmento da habitação e os 25,4% restantes ao consumo e outros fins”, referiu o instituto de estatística.
Os dados da DREM referem ainda que o montante de empréstimos vencidos nas famílias e ISFLSF, “não ultrapassavam os 25,1 milhões de euros, representando um rácio de empréstimos vencidos de 0,8% (-0,1 p.p. em termos homólogos), o mesmo valor que o verificado a nível nacional. No segmento da habitação, o rácio de empréstimos vencidos era de 0,3% (igual ao País) e no consumo e outros fins de 2,6% (2,7% no País)”.
Verificou-se uma subida no número de devedores do sector institucional das famílias e ISFLSF, face ao trimestre homólogo, para os 102,7 mil (+2,1%), “dos quais 42,7 mil eram devedores com crédito à habitação (-1,6%) e 87,3 mil com crédito para consumo e outros fins (+3,2%)”.
A percentagem de devedores (famílias e ISFLF) com empréstimos vencidos na Região Autónoma da Madeira, no final de setembro de 2024, atingiu os 6,1% na Região e 7,5% em Portugal, indicam os dados da DREM. “Face a um ano antes, estas percentagens aumentaram em 0,2 p.p. na Região e 0,5 p.p. no País”, salientou o instituto de estatística.
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