O PS considerou que o parecer negativo da Direção Regional da Cultura (DRC) para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Praça do Município, no Funchal, comprova a “irresponsabilidade” do PSD e representa um “atentado” contra o património.
A responsável pelo grupo do PS na Assembleia Municipal do Funchal, Andreia Caetano, diz que a decisão da DRC vem dar razão ao PS.
“Como seria expectável, pelo menos para os mais sérios, esta era uma obra condenada à nascença”, disse Andreia Caetano.
A socialista referiu que o edificado envolvente à Praça do Município é “inquestionavelmente valioso” do ponto de vista patrimonial e cultural, “razão pela qual não pode, em circunstância alguma, ser posto em causa”. Andreia Caetano acrescentou que isto foi algo que “o PSD propositadamente ignorou, ou, pior, não fazia ideia”.
A responsável pelos socialistas na Assembleia Municipal diz que “já basta de tanta atrocidade”, sublinhando que o património do Funchal “é de todos nós e não está a saque”, considerando que a construção de um parque de estacionamento na Praça do Município “vai contra todas as regras de mobilidade modernas e constantes” do Plano de Ação para a Mobilidade Urbana Sustentável, aprovado em 2018.
Andreia Caetano disse não se mostrar surpreendida com a “inércia e a incompetência” do executivo liderado pelo PSD nesta matéria.
“Não fazem ideia do que podem fazer para melhorar a mobilidade do Funchal. O caos no trânsito a que diariamente se assiste no centro do Funchal seria incomportável com mais estacionamentos nesta zona central da cidade”, disse a socialista, que acusando o executivo camarário de “falta de visão” e de “incapacidade”.
Andreia Caetano acusou também o PSD de “prometer” o que “sabe não ser possível concretizar, enganando a população”, e questionou “quantas mais promessas do PSD ficarão por cumprir”.
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