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Madeira: financiamento da campanha do PSD para regionais de 2023 será um dos alvos das buscas da PJ

Investigação suspeita que tenha existido um “empolamento de custos” nos contratos feitos entre organismos púbicos e sociedades detidas e na influência do empresário Humberto Drumond com o “alegado objetivo de saldar dívidas do PSD, resultantes de despesas da campanha partidária” para as eleições regionais de 2023.
17 Setembro 2024, 13h14

O financiamento da campanha do PSD para as eleições regionais de 2023 será um dos alvos das buscas que a Polícia Judiciária estará a fazer, esta terça-feira, na Região Autónoma da Madeira, avança o Diário de Notícias da Madeira. O ato eleitoral foi vencido pela coligação PSD/CDS-PP, sem maioria absoluta. O PSD acabou por fechar um acordo parlamentar com o PAN de modo a assegurar a maioria absoluta no Parlamento.

A mesma publicação avança que a investigação suspeita que tenha existido um “empolamento de custos” nos contratos feitos entre organismos púbicos e sociedades detidas e na influência do empresário Humberto Drumond com o “alegado objetivo de saldar dívidas do PSD, resultantes de despesas da campanha partidária” para as eleições regionais de 2023.

O Diário de Notícias da Madeira diz que existem suspeitas de irregularidades contratuais, que abrangem o período entre 2020 e 2024, de um montante superior a um milhão de euros, e estarão em causa crimes como participação económica em negócio, recebimento indevido de vantagem, financiamento partidário e prevaricação.

O Jornal da Madeira avança que as buscas, da PJ, abrangem entidades como a Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a Direção Regional de Agricultura, o Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM), a Secretaria Regional de Saúde, a Direção Regional de Saúde, a Secretaria Regional de Finanças, a Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas, a Águas e Resíduos da Madeira (ARM), a Sociedade de Desenvolvimento do Norte, a Câmara do Funchal, e a Câmara da Calheta.

A CNN Portugal avançou que que as buscas, que abrangeram as Câmaras do Funchal e da Calheta, realizadas pela PJ deveram-se a crimes ligados a violação das regras da contração pública e tiveram como alvo empresários e decisores políticos por suspeitas de favorecimento dos primeiros em troca de contrapartidas.

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