Madeira: Governo já entregou novo Programa de Governo. Albuquerque não sabe se terá ‘luz verde’

O Governo Regional da Madeira já entregou o novo Programa de Governo na Assembleia Regional. A discussão e votação acontece na quinta-feira no parlamento. Mas não há certezas da sua aprovação, disse o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, que apelou à responsabilidade dos partidos.

“Não posso afirmar qual o sentido de voto de cada um desses partidos (Chega, Iniciativa Liberal (IL), e PAN). […] No quadro de uma democracia madura fizemos o que pudemos fazer. Fizemos um diálogo [com os partidos] no sentido de colocar os interesses da Região e da população acima dos interesses partidários. E agradecemos a disponibilidade destes partidos (PSD, CDS-PP, Chega, Iniciativa Liberal, e PAN) que revelaram maturidade democrática”, disse Albuquerque, na entrega do novo programa na Assembleia da Madeira ao presidente do parlamento, José Manuel Rodrigues, que se realizou esta terça-feira.

Albuquerque confirmou também que este novo programa “vai até ao fim”, ou seja, será mesmo votado, ao contrário do que aconteceu com o documento original que foi retirado pelo líder do executivo a 19 de junho quando estava prevista a sua votação a 20 de junho no parlamento.

Na semana passada foram realizadas reuniões entre Governo, PSD, CDS-PP, Chega, Iniciativa Liberal, e PAN, para discutir o novo programa. PS e Juntos Pelo Povo (JPP) rejeitaram participar nas negociações com o executivo.

O presidente do Governo Regional salientou que neste novo programa foram incluídas 19 propostas dos partidos que aceitaram se reunir com o executivo na semana passada, depois da retirada do Programa de Governo original.

O governante salientou que do PAN foi incluída a revisão do Estatuto do Provedor do Animal, da IL o Portal da Transparência, do Chega uma auditoria independente às contas da Região, e do CDS-PP o de encontrar na concertação social um acordo para a fixação de um salário mínimo para os jovens licenciados na Madeira.

“Temos condições para apresentar o programa. Não há certezas taxativas. Mas estamos confiantes na responsabilidade deste partidos [referindo-se ao Chega, IL, e PAN] relativamente ao programa”, esclareceu Albuquerque.