Madeira: Iniciativa Liberal rejeita aumento das subvenções aos partidos
O Grupo de Coordenação Local da Iniciativa Liberal Madeira expressou, durante o passado fim-de-semana, que rejeitava um aumento das subvenções aos partidos. Na segunda-feira, o PS, a Iniciativa Liberal e o PAN retiraram as propostas que tinham apresentado no âmbito da estrutura orgânica da Assembleia da Madeira. O CDS-PP manteve a proposta que tinha apresentado. O presidente da comissão, Jaime Filipe Ramos, considerou que os “trabalhos foram prejudicados” e que aguardava novas propostas de modo a que se pudesse avançar com o trabalhos.
“Concordamos que o valor das subvenções e das remunerações não pode ficar indexado ao salário mínimo regional de 2015, e que tal situação deve ser corrigida, bem como deve ser garantido a todos os partidos com representação na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira um apoio técnico adequado, através da distribuição mais equitativa das verbas já existentes, e não do respetivo aumento”, disse a força partidária.
O grupo de coordenação dos liberais madeirenses mostrou ainda a sua “estranheza” que, após o adiamento da discussão da moção de censura ao Governo Regional, o PS e o PAN tenham apresentado propostas de decretos legislativos que “visam a revisão dos montantes das subvenções aos partidos políticos, e que se juntam à proposta apresentada, em Agosto, e noutro contexto”, pela Representação Parlamentar da Iniciativa Liberal.
Os liberais madeirenses salientaram que estando pendente a votação de uma moção de censura ao Governo Regional, que está prevista para 19 de dezembro, e que pode implicar a dissolução da Assembleia Legislativa, “entendemos que este não é o momento certo para discutir esta matéria, nem para criar nova despesa pública permanente”.
A força partidária defendeu que estes assuntos “não devem ser discutidas em alturas de instabilidade política, de forma apressada e sem a devida e esclarecida ponderação. Primeiro a estabilidade política e da Madeira, depois a estabilidade financeira dos partidos políticos”, concluiu o coordenador dos liberais madeirenses, Gonçalo Maia Camelo.
