A Região Autónoma da Madeira, até setembro, viu a produção de ovos a subir 0,5%, face ao período homólogo para 24,1 milhões de unidades, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). A quantidade capturada de pescado quebrou 28,2% e o valor de primeira venda caiu 10,8%.
Até setembro “a produção de ovos rondou os 24,1 milhões de unidades, aumentando 0,5% em termos homólogos. O abate de frango cresceu 5,6% face aos primeiros nove meses do ano anterior, totalizando 2.797,6 toneladas. Para o período de julho a setembro registaram-se variações face ao mesmo período do ano precedente, de -1,2% e +19,2%, para a produção de ovos e abate de frango”, referiu o instituto de estatística.
O abate de gado desceu 8,1%, até setembro, em comparação com o ano anterior, para as 642,5 toneladas. A DREM salientou que isso se deveu às descidas tanto no abate de bovinos (-4,6%), como no abate de suínos (-77%).
“A variação homóloga do gado abatido para o terceiro trimestre de 2024 foi de -7,5%, referem os dados do instituto de estatística.
Quanto à pesca, a quantidade capturada de pescado caiu 28,2%, até setembro e o valor de primeira venda desceu 10,8%, indicam os dados da DREM. “Até setembro a pesca descarregada na Região rondou as 2.986,2 toneladas, gerando receitas da primeira venda de 14,1 milhões de euros”, adiantou o instituto de estatística.
“Nas principais espécies capturadas, apenas o peixe-espada preto apresentou um aumento face aos primeiros nove meses de 2023 (+7,8%), com o atum e similares (-56,7%), o chicharro (-59,8%) e a cavala (-49,6%) a determinarem a queda global verificada. Em termos de valor, o comportamento foi idêntico ao das quantidades, com o peixe espada preto a crescer 14,5%, e as restantes espécies a registarem reduções: -44,2% no atum e similares, -11,2% no chicharro e -2,2% na cavala. É de assinalar que, no período em referência, 64,5% do valor das capturas correspondia ao peixe-espada preto. No terceiro trimestre de 2024, a quantidade e o valor do pescado descarregado registaram diminuições homólogas de 46,% e 25,6%, respetivamente”, referiu a DREM.
O preço médio de pescado apurado na primeira venda, até setembro, excluindo o pescado descarregado destinado a autoconsumo, atingiu os 4,79 euros, uma subida face aos 3,85 euros do ano anterior. O preço médio para o atum e similares ficou em 4,03 euros, uma subida face aos 3,12 euros do ano anterior, enquanto que o preço médio do peixe-espada preto atingiu os 5,05 euros, valor superior aos 4,76 euros do período homólogo.
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