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Madeira: volume de negócios de empresas não financeiras aumentou 33,4% para os 9,5 mil milhões

O número de estabelecimentos, de empresas não financeiras, aumentou 7,2%, para 34.035, um acréscimo de 2.291, em 2022, face ao ano anterior, e o pessoal ao serviço aumentou 8,1% para 95.616 pessoas.
7 Maio 2024, 13h10

O volume de negócios gerado pelas empresas não financeiras da Madeira aumentou 33,4%, em 2022, para os 9,5 mil milhões de euros, face ao período homólogo, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). Para esta contabilização entram estabelecimentos localizados na Região, que pertencem a empresas com sede fora da região e empresas da região com estabelecimentos no Continente e/ou na Região Autónoma dos Açores.

O número de estabelecimentos, de empresas não financeiras, subiu 7,2%, para 34.035, um acréscimo de 2.291 estabelecimentos, em 2022, face ao ano anterior. O pessoal ao serviço nas empresas não financeiras cresceu 8,1% para 95.616 pessoas, em 2022, face ao ano anterior.

Relativamente ao aumento no número de estabelecimentos esta subida tem a influência das “atividades de informação e de comunicação” (+18,4%), das “atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas” (+16,0%), das “atividades imobiliárias” (+15,2%) e do “alojamento, restauração e similares” (+11,8%)”, segundo os dados da DREM.

A Calheta (+10,9%) e Santa Cruz (+10,7%) foram os municípios com o maior crescimento relativo em número de estabelecimentos face a 2021, seguido do Funchal (+7,6%), Ponta do Sol (+6,5%) e Ribeira Brava (+6,4%). Em termos de distribuição geográfica, a localização dos estabelecimentos coincide com a localização das empresas: destaque para os municípios do Funchal (50,1%), Santa Cruz (13,6%) e Câmara de Lobos (9,3%), hierarquia verificada também ao nível do pessoal ao serviço, com aqueles municípios, pela mesma ordem, a concentrarem 60,1%, 11,5% e 7,0% do total de emprego”, acrescenta a direção regional de estatística.

A subida das pessoas empregadas tem o contributo dos “municípios da Calheta (+9,9%), Funchal (+8,8%), Porto Santo (+7,9%), Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Porto Moniz (ex-áqueo com +7,8%)”, enquanto que por sectores de atividade salienta-se as ““Atividades de informação e de comunicação” (+14,8%), o “Alojamento, restauração e similares” (+14,5%), as “Atividades administrativas e dos serviços de apoio” (+14,0%) e as “Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas” (+12,6%)”.

Já no que diz respeito ao aumento no volume de negócios este foi influenciado pelos sectores do ““Alojamento, restauração e similares” (+70,6%), das “Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” (+48,1%), das “Atividades administrativas e dos serviços apoio” (+47,0%), da “ Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (+42,0%) e das “ Atividades de informação e de comunicação””, e pelos municípios do “Porto Moniz (+189,2%), Calheta (+45,2%), Porto Santo (+39,5%), Ponta do Sol (+35,7%) e Funchal (+35,0%)”.

A DREM diz ainda que os estabelecimentos das atividades de ““Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos” (43,9%), Alojamento, restauração e similares” (10,2%),“Construção” (9,1%), “Transportes e armazenagem” (6,5%) e “Indústrias transformadoras” (4,8%)  são os que têm maior preponderância no total do volume de negócios”.

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