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Maersk não retoma de imediato travessia do Mar Vermelho e tomba 4% em bolsa

A maior empresa de transporte de mercadorias do mundo fez saber que aquela rota continuam a representar riscos, apesar do cessar-fogo em Gaza. Em causa está a ameaça dos rebeldes Houthi no Canal do Suez
Foto DR
17 Janeiro 2025, 13h09

A Maersk está a cair 4% em bolsa, depois de adiantar que não vai retomar a travessia do Mar Vermelho.

Em causa está o cessar-fogo acordado entre o Hamas e Israel, visto pelos investidores como algo que poderia levar a maior empresa de mercadorias do mundo a retomar a rota do Mar do Vermelho.

No entanto, a rota obriga a atravessar o Canal do Suez para ligar Ásia e Europa. Ora, de acordo com os responsáveis da empresa, o local ainda não é seguro, em virtude dos ataques dos rebeldes Houthi, que são uma ameaça naquela região.

Assim sendo, as embarcações da empresa têm que contornar o continente africano pelo sul do mesmo, numa viagem que duraria 36 dias, ao invés dos 26 dias que significaria atravessar o Mar Vermelho. Uma situação que acarreta custos adicionais para a Maersk e limita as respetivas margens.

A situação tem um impacto significativo sobre o comércio global, na medida em que, por norma, o Canal do Suez tem um peso de 15% no transporte de mercadorias à escala mundial.

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