Dezasseis das 30 câmaras municipais que constam do ranking global dos melhores municípios portugueses são presididas por autarcas do PS, encontrando-se entre as dez melhores, além de Lisboa (que continua a liderar na edição de 2019 do Rating Municipal Português, revelado nesta terça-feira pela Ordem dos Economistas), as autarquias de Sines, Constância e Vila Velha de Ródão. O estudo levou em conta indicadores de desenvolvimento económico e social, sustentabilidade financeira, serviço aos cidadãos e governance.
Pelo contrário, metade das autarquias pior posicionadas no Rating Municipal Português são presididas por autarcas de partidos de direita, com 12 câmaras municipais do PSD (incluindo Celorico da Beira, que ocupa a última posição, Pampilhosa da Serra e Castanheira de Pêra), duas governadas por coligações PSD-CDS (Alijó e Tabuaço) e uma de maioria CDS-PP (Santana, na ilha da Madeira).
Entre os municípios que ocupam posições cimeiras no estudo coordenado pelo ex-autarca Paulo Caldas e encomendado pela Ordem dos Economistas destacam-se o Porto e Oeiras (presididas por Rui Moreira e Isaltino Morais, respetivamente, após a reeleição do primeiro e o regresso do segundo, encabeçando listas independentes), sendo Bragança (na quarta posição) a melhor classificada das autarquias lideradas pelo PSD e Ponte de Lima (na sétima posição) a única representante do CDS-PP entre as 30 melhores, onde constam duas autarquias comunistas, com Grândola (13.ª posição) acima de Setúbal (19.ª posição).
Entre os piores municípios do ranking global também há 11 presididos pelo PS, com Góis (segundo pior) e Mourão (quinto pior) a destacarem-se pela negativa, três de listas independentes (Redondo, no Alentejo, e Ribeira Brava e São Vicente, na Região Autónoma da Madeira), e Santa Cruz, do partido Juntos Pelo Povo (JPP), também na ilha da Madeira.
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