O número de trabalhadores a receber o ordenado mínimo nacional (580 euros) para o emprego criado até março de 2018, desceu para os 25,2%. Números que de acordo com o jornal “Público” baseados no relatório de acompanhamento do Salário Mínimo Nacional (SMN) revelam que a maioria dos novos postos de trabalho, que se registaram neste período ficaram acima dos 580 euros.
Nos primeiros três meses do ano existiam mais 146.384 trabalhadores declarados à Segurança Social, do que no mesmo período de 2017, sendo que 36.900 auferiam os 580 euros mensais, correspondentes aos 25,2%. Uma queda percentual significativa, já que no último ano 73,9% do emprego criado estava relacionado com trabalhadores, com o SMN.
Este relatório mostra também que a incidência do salário mínimo caiu ligeiramente entre os jovens, de 30,6% em março de 2017, para os 30%, no primeiro trimestre de 2018.
O aumento mais elevado do salário (6%) ocorreu nos trabalhadores com uma remuneração entre os 530 e os 600 euros. Para quem recebia remunerações intermédias, entre os 600 e 1800 euros, a subida foi superior a 3%.
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