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Mais de 7.100 professores validaram dados para recuperação do tempo de serviço até hoje

Do total, 5.327 docentes têm os dados confirmados pelas escolas e vão já receber o acerto salarial em setembro, informa o Ministério da Educação, Ciência e Inovação esta sexta-feira. Prazo para conclusão de cada processo dos docentes, com vista ao pagamento dos acertos ainda em setembro foi alargado até às 23h59 do primeiro dia do mês.
30 Agosto 2024, 14h26

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação revela esta sexta-feira, 30 de agosto, que 7.154 professores já validaram os seus dados, dos quais 5.327 têm os dados confirmados pelas escolas e estão em condições de receber o respetivo acerto salarial em setembro.

“Concluído o processo de atualização dos dados de tempo de serviço dos docentes pelas escolas, em curso desde junho, são, à data atual (12h00 de hoje), 5.327 os docentes que vão receber o
devido acerto salarial no mês de setembro. Somam-se 1.827 processos já validados pelos professores e que estão, agora, a aguardar a confirmação pelo diretor da escola”, diz o comunicado enviado às redações.

Este número deverá subir de forma acentuada ao longo do mês de setembro, com o arranque das atividades letivas nas escolas.

“No total, até às 12h00 de hoje, 73.953 docentes acederam à plataforma para reconhecimento do tempo de serviço congelado”, revela o Ministério da Educação, que informa que o prazo para a conclusão de cada processo dos docentes, com vista ao pagamento dos acertos salariais em setembro, foi alargado até às 23h59 do dia 1 de setembro.

Segundo a tutela, há ainda 7.199 processos que, no final desta manhã, estavam lançados pelas escolas e aguardavam a validação por parte dos docentes.

No caso destes professores e de todos os processos que venham a ser concluídos a partir de dia 2 de setembro, os docentes receberão pelo novo escalão no mês seguinte à conclusão de todos os
procedimentos, estando garantido o pagamento de retroativos com efeitos ao mês de setembro.

O processo é realizado através de uma plataforma única, que centra a recolha dos dados dos softwares que cada escola utiliza, competindo às escolas e aos docentes garantir que os dados estão atualizados em permanência. A recolha é feita caso a caso, envolvendo o docente na verificação dos seus próprios dados.

Os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço congelado dos professores foi a primeira medida tomada pela nova equipa do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, liderada por Fernando Alexandre, desbloqueando um problema com mais de uma década.  É uma das medidas mais emblemática do Governo de Luís Montenegro.

O tempo de serviço congelado vai ser recuperado em quatro tranches: 50% em 2024 e 2025 e os restantes 50% entre 2026 e 2027.

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