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Mais de metade dos profissionais qualificados recusou oferta de emprego devido ao salário

Segundo o Guia do Mercado Laboral 2019 da Hays, 51% dos inquiridos não aceitou uma oferta de emprego por o salário oferecido não ser o pretendido.
12 Maio 2019, 14h32

O salário oferecido não era o pretendido – este foi no ano passado o principal motivo de recusa de um emprego. A conclusão é do Guia do Mercado Laboral 2019 da especialista em recrutamento de profissionais qualificados Hays, segundo o qual 51% dos inquiridos disse não à mudança.

Em segundo lugar nas razões que levaram os profissionais qualificados a recusar uma oferta de emprego está o projeto para o qual foram convidados: 33%  não o consideraram interessante, enquanto 22% consideram que as condições contratuais não eram as pretendidas. Para 18% a oferta não se adequava à experiência ou área de formação e 17 % respondeu que não mudava porque não tinha interesse em fazê-lo.

Segundo o Guia, 70% dos profissionais demonstraram interesse em mudar de emprego em 2019, sendo o pacote salarial a principal motivação para o fazer. Outras razões apontadas pelos inquiridos passam pela melhoria das  perspetivas de progressão de carreira, pela procura de projetos mais interessantes, pela insatisfação com a empresa e, por fim, pela insatisfação com a chefia direta.

Por outro lado, a maioria (60%) dos profissionais que pretende mudar de emprego este ano confessou estar já no terreno à procura de um novo projeto.

Carlos Maia, Regional Director da Hays Portugal explica que existem algumas diferença entre aquilo que os profissionais no ativo mais valorizam num potencial empregador e aquilo que os empregadores consideram ser os pontos fortes da empresa. “Foram identificadas algumas discrepâncias interessantes, que poderão ser a chave para a atração e retenção de talento”, salienta.

À cabeça das referências dos candidatos surgem elementos como a oferta salarial, o plano de carreira, a formação, os prémios de desempenho e a cultura empresarial. Já os empregadores referem fatores como prestígio no mercado, dimensão da empresa e ambiente familiar, que parecem ser pouco valorizados pela maioria dos profissionais.

 

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