António Maló de Abreu, que protagonizou recentemente uma mudança do PSD (onde foi deputado) para o Chega (partido pelo qual será cabeça de lista pelo círculo fora da Europa) terá recebido mais de 75 mil euros em subsídios e ajudas de custos por declarar residência fora de Portugal, revela a revista “Sábado” esta quinta-feira.
Apesar de declarar residência fora de Portugal, em Angola mais precisamente, Maló de Abreu residiu entre Coimbra e Lisboa na atual legislatura. No entanto, a declaração de residência de Coimbra para Luanda, em Angola, permitiu-lhe garantir valores de ajudas de custos consideravelmente mais elevados, sobretudo em despesas de deslocação.
Adianta a “Sábado” que o registo de presenças na Assembleia da República permitem perceber que Maló de Abreu assistiu a 118 das 153 sessões plenárias na atual legislatura, sendo que este deputado ainda conduziu os trabalhos na comissão parlamentar de saúde.
O ex-deputado do PSD António Maló de Abreu foi confirmado esta semana pelo presidente do Chega, André Ventura, como um dos cabeças de lista do partido para as eleições legislativas, depois do social-democrata ter excluído esse cenário.
Maló de Abreu, que anunciou no passado dia 10 a sua saída do PSD e da bancada social-democrata e já passou à condição de não inscrito, será cabeça de lista do Chega pelo círculo fora da Europa.
“Gostava de confirmar que enderecei o convite formal a António Maló de Abreu para encabeçar a lista do Chega pelo círculo fora da Europa. Depois de conversarmos, [Maló de Abreu] aceitou integrar a lista do Chega”, disse André Ventura, acrescentando que se candidatará como independente pelo Chega.
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