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Marcelo: 2024 será ano “de definição” com eleições nacionais, europeias e nos EUA

Em declarações aos jornalistas, à chegada ao Barreiro, no distrito de Setúbal, para beber a tradicional ginjinha de Natal, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que, no próximo ano, o país vai ter eleições regionais nos Açores, em fevereiro, e eleições legislativas antecipadas, em março, ato eleitoral que “permite traçar o destino dos próximos anos”.
25 Dezembro 2023, 10h54

O Presidente da República alertou ontem que 2024 será um ano “de definição importante”, com eleições nacionais, europeias e nos Estados Unidos da América, que “vão decidir muito” sobre a guerra e a economia.

Em declarações aos jornalistas, à chegada ao Barreiro, no distrito de Setúbal, para beber a tradicional ginjinha de Natal, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que, no próximo ano, o país vai ter eleições regionais nos Açores, em fevereiro, e eleições legislativas antecipadas, em março, ato eleitoral que “permite traçar o destino dos próximos anos”.

“E depois temos uma que muitas vezes há quem não leve muito a sério, que são as eleições europeias, mas é um erro, porque depois queixamo-nos da Europa e do estado em que está a Europa e a Europa acaba por ter que ver com a nossa vida”, salientou.

No plano internacional, Marcelo Rebelo de Sousa destacou também as eleições norte-americanas em novembro do próximo ano, dizendo que todos estes atos eleitorais “vão decidir muito sobre a paz, sobre a guerra, sobre a economia, a crise económica e social”.

“Vamos ter o ano todo de definição que é uma definição importante quer nos Açores, no país, na Europa, na América e no mundo”, considerou.

Interrogado sobre se está preocupado, Marcelo respondeu: “Muito preocupado, pois”.

“É evidente que não é indiferente saber como é que vai decorrer a guerra na Ucrânia, que já se percebeu que está para durar, não é indiferente saber como vai evoluir a situação no Médio Oriente, que está a durar mais do que se pensava, não é indiferente saber se a economia mundial arranca ou não arranca”, enumerou, salientando que o desempenho da economia mundial terá consequências na economia nacional.

Neste contexto, apontou, “são muitas dúvidas na vida de muita gente”.

“E os portugueses vão ter, neste ambiente, de votar, escolhendo o caminho que querem para o futuro deles e do país”, frisou.

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