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Marcelo: “A questão da produção das vacinas tem sido uma Via Sacra” (com áudio)

O Presidente da República lamenta que “de quinze em quinze dias” existam problemas com o plano de vacinação e pede à União Europeia uma “posição clara e duradoura” quanto às vacinas, numa altura em que persistem dúvidas quanto ao fármaco da AstraZeneca.
  • Hugo Delgado/Lusa
7 Abril 2021, 13h27

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou esta quarta-feira as dificuldades associadas à vacinação em Portugal e considerou que esta questão tem sido marcado por “um conjunto de problemas”.

À margem da sua visita a uma unidade de saúde familiar (USF) em Lisboa, quando questionado sobre o plano de vacinação e as dúvidas em relação à vacina da AstraZeneca, Marcelo considerou que “a questão da produção das vacinas tem sido uma Via Sacra, que é uma expressão pascal que quer dizer um conjunto de problemas que se tem acumulado no tempo”.

“Já falei nisso inclusive a propósito da renovação do estado de emergência, de quinze em quinze dias, descobre-se mais um problema ou é no fundo de cimento ou é em questões de análise ou reanálise do processo produtivo”, avaliou o Chefe de Estado, apontando que “têm surgido as questões mais variadas questões”.

Para Marcelo, está é uma “situação incomoda como um todo”. “É uma agência europeia do medicamento que diz de sua justiça acerca da validade, a eficácia das vacinas e depois surgem dúvidas periodicamente aqui e acolá e os estados reagem de forma diferente perante as dúvidas”, explicou.

Assim, o Presidente da República pede que exista uma “posição clara e duradoura” estre os Estados-membros da União Europeia quanto às vacinas e que exista uma decisão rápida por parte da agência europeia do medicamento. A vacinação é uma “condição fundamental num bom processo de desconfinamento”, a par com a testagem, disse Marcelo.

Quanto á atuação portuguesa nesta matéria, o Presidente da República revelou que o primeiro-ministro contou-lhe que “tem tido contactos com os responsáveis das varias empresas”. “Isso é fundamental”, admitiu.

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