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Marcelo esteve reunido com Montenegro em Belém

“O Presidente da República reuniu com o primeiro-ministro, ao fim da tarde de hoje, no Palácio de Belém”, lê-se numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República.
Montenegro Marcelo
Estela Silva/Lusa
5 Março 2025, 07h41

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve reunido com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, na tarde de terça-feira, no Palácio de Belém, indicou a Presidência da República, na véspera do debate da moção de censura do PCP.

“O Presidente da República reuniu com o primeiro-ministro, ao fim da tarde, no Palácio de Belém”, lê-se numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República.

A reunião entre Marcelo e Luís Montenegro realizou-se na véspera do debate, no parlamento, da moção de censura do PCP e depois de, segundo o Observador, o Presidente da República não ter atendido o telefone ao primeiro-ministro no sábado à noite.

De acordo com o Observador, Luís Montenegro só telefonou a Marcelo Rebelo de Sousa depois de ter feito a declaração ao país na qual admitiu avançar com uma moção de confiança, tendo o Presidente da República optado por não atender o telefonema por estar “com outros afazeres”.

A Assembleia da República discute e vota esta quarta-feira, a partir das 15h00, uma moção de censura ao Governo, destinada ao chumbo, tendo em conta que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, já anunciou que não pretende viabilizá-la.

A moção, com o título “Travar a degradação nacional, por uma política alternativa de progresso e de desenvolvimento”, foi anunciada pelo PCP após o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter feito uma declaração ao país no sábado à noite na qual admitiu avançar com uma moção de confiança ao Governo se os partidos da oposição não esclarecessem se consideram que o executivo “dispõe de condições para continuar a executar” o seu programa.

Montenegro fez esta declaração após ter sido noticiado pelo semanário Expresso que a empresa Spinumviva – até sábado detida pela sua mulher, com quem é casado em comunhão de adquiridos, e filhos -, recebe uma avença mensal de 4.500 euros do grupo Solverde, que representou como advogado antes de ser presidente do PSD.

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