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“O que é preferível: Zero ou alguma recuperação de tempo em 2019?”, pergunta Marcelo sobre a reposição de tempo dos professores

O Presidente da República deverá promulgar um diploma do Governo que insiste na reposição de dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço “perdido” pelos professores durante os anos da crise financeira.
Rodrigo Antunes / Lusa
28 Fevereiro 2019, 13h30

Marcelo Rebelo de Sousa está de visita a Lagos esta quinta-feira, último dia do mês de fevereiro, recordando o sismo de 28 de fevereiro de 1969. Quando questionado sobre a situação de carreira dos professores, o Presidente da República explicou que ”trata-se de promulgar o acordo” do Governo que insiste na reposição do tempo de serviço “perdido” pelos professores durante os anos da crise financeira.

”Se não houver acordo e haver apenas a versão governativa em diploma, aquilo que se tem de ponderar é o seguinte: um novo veto significa zero para os professores. O que é que é preferível? Zero ou alguma recuperação de tempo em 2019?”, questionou o presidente aos jornalistas. ”Vamos esperar para ver se aquilo que recebo é fruto de um acordo ou a posição do Governo”, concluiu.

No início desta semana, as negociações com o Governo e a Fenprof não tiveram os resultados esperado pelos sindicatos. O Governo voltou a apresentar uma proposta que prevê a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias, apesar dos professores exigirem a recuperação integral do tempo de serviço congelado: nove anos, quatro meses e dois dias.

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