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Marques Mendes acredita que confinamento vai durar até à Páscoa

Apesar de acreditar que o confinamento vai durar até a Páscoa, Luís Marques Mendes admite que ” no dia 15 deste mês [de março] pode haver um início de de confinamento, aquilo que chamo de desconfinamento gradual, faseado, com a abertura de algumas áreas: creches, jardins de infância e 1º ciclo”
28 Fevereiro 2021, 23h31

Luís Marques Mendes defendeu, este domingo, que o confinamento vai durar até à páscoa, para que se evite o que aconteceu no natal com o aumento de casos.

Durante o seu espaço de comentário na SIC, Marques Mendes disse que “o estado de emergência vai ter de manter-se até à pascoa para que a Páscoa não tenha as mesmas consequências do natal”. “Mas tem de ser um estado de emergência com uma modelação um pouco diferente”, garantiu.

Sobre a época, Luís Marques Mendes foi mais longe e sugeriu que o Governo pedisse à Igreja que não realizasse as cerimonias, este ano. “Acho que o governo devia fazer um apelo à igreja católica para que suspendesse as cerimonias religiosas no período da Páscoa, por causa da pandemia”, sublinhou.

Apesar de acreditar que o confinamento vai durar até a Páscoa, Luís Marques Mendes admite que ” no dia 15 deste mês [de março] pode haver um início de de confinamento, aquilo que chamo de desconfinamento gradual, faseado, com a abertura de algumas áreas: creches, jardins de infância e 1º ciclo”. No entanto, o comentador político defende ser preciso “criar condições para que a testagem e o rastreio no país, em geral, mas principalmente nas escolas, seja efetivado”.

Ainda durante entrevista, Marques Mendes fez um balanço do que se passou no país ao longo de um ano de pandemia e notou que Portugal está 17º lugar na UE quanto à realização do número de testes. Um ano depois, o país “somos o 10º pior país do mundo em número de infetados”, o “PIB caiu 7,6%, no ano passado”, o número de inscritos no centro de desemprego aumento em 32% e os portugueses ainda estão longe de atingir as metas definidas pelo Presidente da República para o desconfinamento, sendo que sendo que o número de internados ainda não é 1500, nem o número de doentes em unidade de cuidados intensivos é 200.

 

 

 

 

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