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Marques Mendes: críticas a Bugalho são “exageradas” e convite a Rui Moreira foi “brincadeira de mau gosto”

“Apesar de Bugalho não ter ainda curriculum europeu, tem, todavia, um talento político invulgar. Muito acima do que é normal. É um jovem que irá longe na política”, acrescentou, no espaço habitual de comentário. 
28 Abril 2024, 22h57

Luís Marques Mendes admite que a escolha de Sebastião Bugalho às eleições europeias em nome da Aliança Democrática, embora como independente, possa ser “surpreende”, mas que as críticas ao nome do jovem “são manifestamente exageradas”.

“Não se pode pedir aos líderes que escolham em função da qualidade, da renovação, da juventude e da não dependência dos aparelhos partidários e depois criticá-los quando seguem esses caminhos”, constatou o comentador.

“Acresce que, apesar de Bugalho não ter ainda curriculum europeu, tem, todavia, um talento político invulgar. Muito acima do que é normal. É um jovem que irá longe na política”, acrescentou, no espaço habitual de comentário.

No entanto, Marques Mendes criticou a atitude perante o atual presidente da Câmara Municipal do Porto. “Finalmente, o convite a Rui Moreira para ser número dois”, apontou, “uma pessoa com o estatuto de Rui Moreira ou se convida para número um ou não se convida”.

Para o ex-presidente do PSD, “este convite foi, uma brincadeira de mau gosto. Uma completa falta de respeito”.

Sobre as escolhas do PS, o comentador evidencia que o nome de Marta Temido é “uma aposta eleitoral forte”. Embora sustente que Temido “teve muitas falhas na Saúde, é a figura mais popular do PS”, sendo que, “conjuntamente com Francisco Assis torna muito sólida a lista do PS”.

Para Marques Mendes, a lista do PS “mostra que PNS [Pedro Nuno Santos] quer ganhar as eleições europeias, transformadas que estão numa espécie de segunda volta das legislativas”.

No entanto, faz “menos sentido substituir todos os deputados que o PS tinha no Parlamento Europeu: renovação, sim, mas nem tanto”. “Deputados como Maria Manuel Leitão Marques ou Margarida Marques fazem falta em Bruxelas. São competentes”, acrescentando que percebe a estratégia do novo secretário-geral: “Pedro Nuno Santos está a ‘impar’ o ‘costismo’ e a afirmar a sua liderança”.

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