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Mastercard traz a Portugal novidades IoT para o sector dos pagamentos

Na edição portuguesa do Mastercard Innovation Forum deste ano, o tema central será a Internet das Coisas no sector dos pagamentos. Em entrevista, Paulo Raposo, Country Manager da Mastercard Portugal, faz a antevisão deste e outros temas do fórum e antecipa que “em breve, tudo o que temos na carteira será virtualizado”.
20 Setembro 2018, 07h15

O que é o Mastercard Innovation Forum (MIF)?

O MIF é uma iniciativa da Mastercard que nasceu na Europa e que, fruto do sucesso, já acontece em todas as geografias onde a empresa está presente. É um momento no ano em que a Mastercard escolhe um tema e desenvolve esse tema para a comunidade. Falamos em comunidade, porque o MIF não é para falar sobre as nossas soluções ou dos nossos produtos, mas sim para falarmos sobre tendências, sobre o futuro dos pagamentos e da tecnologia que estará por detrás dessas soluções futuras. Isso permite-nos, durante meio dia, dirigir-nos a distintas audiências, não tradicionais. Isto é, não é só para clientes, mas sim, para decisores públicos, empresários de áreas adjacentes, à comunidade estudantil e de empreendedores que é cada vez mais relevante sempre pensamos em futuro. É por isso que damos particular atenção às fintech e às startups que gravitam em torno daquilo a que chamamos a “viagem do consumidor”.

O MIF acaba por ser um momento onde se ouvem especialistas e se discutem tendências e, naturalmente, onde a Mastercard também apresenta a sua visão sobre como será o futuro dos pagamentos, através de uma área muito interessante de demonstrações, com protótipos de coisas que estão em produção. Ou seja, são futuristas, mas que já estão ao alcance de quem as quiser incorporar nas suas soluções tecnológicas de interface com os consumidores. Obviamente que temos especialistas que explicam as características e o potencial de que cada um desses protótipos, aportando um valor incomensurável ao MIF.

Em Portugal, na edição deste ano do MIF, que vai acontecer no dia 25 de setembro, vamos ter a presença de uma Startup portuguesa, a DefinedCrowd, que passou pelo nosso StartPath. E em novembro, além da DefinedCrowd, também a James, outra startup de génese portuguesa, vão no Mastercard StartPath Global, que se realizará em Miami, a 29 de novembro. É mais uma excelente oportunidade para se apresentarem à comunidade de investidores e de empreendedores.

Este ano, organizamos em Portugal a terceira edição do MIF e é com orgulho que vemos a audiência a aumentar de ano para ano, num claro reconhecimento pelo nossos clientes e parceiros de que se trata de um momento em que se podem juntar à Mastercard para ouvir e falar com vários especialistas sobre a inovação no sector dos pagamentos.

 A que tema se dedica a edição deste ano?

Os temas do MIF são definidos em função das características de cada mercado e com aquilo que a Mastercard entende ser mais premente para cada mercado. O ano passado em Portugal antecipámos o que seria o impacto da nova Directiva dos Pagamentos, a PSD2, não apenas na vertente regulatória, mas nos impactos ao nível do negócio.

Este ano escolhemos a IoT (Internet of Things – Internet das Coisas). A IoT é, talvez, dos tópicos que já está muito presente no nosso dia-a-dia e que nós quase que não o sentimos. Basta pensar, por exemplo, na generalidade dos carros que, hoje em dia, já estão ligados à internet ou, pelo menos, que têm uma ligação que pode ser aberta e ser útil ao condutor ou que pode ser restrita e apenas utilizada pelo construtor do veículo. Mas há mais. Começa a ser normal ouvirmos no carro o nosso serviços de streammig de música, ou de uma internet radio, ou utilizarmos mapas interativos que, em tempo real, nos indicam as melhores condições de circulação nas estradas.

O que é que isso tem a ver com a Mastercard? É interessante porque pode ter tudo a ver. Hoje em dia boa, parte destes serviços estão incluídos no pacote que compramos no carro, mas nada obsta que não comecemos a ter ofertas tipificadas que são desenvolvidas por empresas e que podem ser disponibilizadas aos condutores e passageiros, que terão acesso a tecnologia, que transformará o tempo passado no automóvel num tempo mais agradável e produtivo. Aliás, importa referir, neste domínio, a parceria estabelecida este ano entre a Mastercard e a SAP – através da respectiva plataforma de rede de automóveis conectados, SAP Vehicles Network -, para desenvolvimento de aplicações e serviços de pagamento para utilização no automóvel.

Ou seja, não basta termos acesso aos serviços embebidos no sistema do automóvel, vai ser necessário criar a capacidade para aceder a outros serviços que podem ser descarregados para o carro e que podem implicar a necessidade de os pagar em tempo real. Para isso, temos de proporcionar as soluções que ofereçam as credenciais de pagamento acessíveis a partir do carro para podermos, não só comprar, como efectuar o pagamento, isto de forma totalmente integrada, segura e sem que haja a necessidade de ter de existir uma interação directa com um meio físico de pagamento.

Em suma, o tema da adopção das novas tecnologias como o IoT, não tem tanto a ver com a tecnologia em si, porque a tecnologia está aí e existe, mas com a forma como nós pomos essa tecnologia ao serviço dos consumidores e com que tipo de interface. Ou seja, é mais um tema de arquitetura ou de design do que um tema de tecnologia, porque o que interessa é termos interfaces que são simples, expeditos e intuitivos, e infelizmente muitas vezes isso não acontece.

Além destes aspectos relativos à simplicidade de utilização, há um outro que é incontornável. Refiro-me à segurança, um assunto que assume toda a relevância e que, além de estar desde sempre no ADN das soluções da Mastercard, se tronou, com a adoção da PSD2, um pilar da regulamentação europeia.

Ou seja, a adopção do IoT é uma realidade que se vai estender a outras áreas do nosso dia-a-dia. O tema é que, sem pôr em causa a segurança, temos de conseguir transformar esta adoção num conceito expedito e intuitivo, rápido e fácil. Isto tem sido, desde sempre, a missão da Mastercard, tornar aquilo a que chamamos o costumer journey numa experiência seamless.

São essas soluções que vamos ver no MIF, no próximo dia 25 de setembro?

Sim, vamos poder ver como integrar soluções de pagamentos em soluções que à partida não teriam sido pensadas para isso. Vamos ouvir falar do que está a ser desenvolvido para automóveis, mas também ao nível dos wearables. Vamos ter duas marcas de referência connosco. A Volvo e a FitBit.

Na verdade, quando falamos de IoT, falamos de ligações de coisas que estão no nosso dia-a-dia à internet e qual a razão dessa ligação. Para que essa ligação tenha sentido, têm de existir duas coisas fundamentais: Melhorar a experiência do consumidor, incluindo no momento de pagar. Ora bem, vamos tentar mostrar e relacionar estes dois mundos, o mundo dos pagamentos, onde uma vez mais a existência do mundo sem códigos pin e passwords é fundamental para a melhoria do estilo de vida dos consumidores. Vamos ouvir especialistas nesta matéria, vamos ouvir alguns especialistas nossos destas áreas, mas vamos também ouvir falar a Samsung e a Volvo, que nos vão mostrar a sua experiência relativamente a como é que os seus produtos são melhorados ou como é que a sua oferta aos consumidores integra uma melhoria pelo facto de estarem ligados à internet. E obviamente temos sempre a componente do pagamento, quando necessária, ligada a esses devices. Por exemplo, no caso da FitBit, em que nós temos o wearable (a pulseira ou o relógio) onde podemos fazer um conjunto de controlos sobre a nossa atividade e onde podemos carregar as minhas credenciais de pagamento. Depois, eu saio com o meu wearable e isso basta-me para pagar o que precisar ao longo do meu percurso e fazê-lo em total segurança.

Isso representa o fim do cartão de plástico como nós o conhecemos?

Eu acho que no limite, e numa visão mais alargada no tempo, vamos conseguir virtualizar, literalmente, tudo o que temos hoje na carteira. O conceito de termos uma carta de condução em plástico, por exemplo, começa a ser anacrónico, porque os dados que estão registados nesse documento estão guardados num servidor, o que significa que podemos ter essas mesmas credenciais acessíveis a partir do telemóvel. E num controlo pela autoridade, basta existir um leitor biométrico para leitura da impressão digital para confirmar que sou eu o verdadeiro dono daquelas credenciais. Hoje, isto pode parecer bastante invasivo, mas a prazo tudo isto vai ser possível e, diria, até banal. O que é fundamental para os consumidores é não cairmos numa situação em que continuamos a pôr os cartões na rua e a dar a sensação à pessoa que as suas credenciais estão ali, na sua posse, no seu bolso e que depois nada mais existe. Porque, na verdade, o nosso cartão do cidadão, por exemplo, tem um conjunto de capacidades e de informação que vai muito para além do cartão em si. Logo, com os pagamentos e os cartões de débito e crédito, tal como os conhecemos, vai ser a mesma coisa. Não falta muito tempo, e isto não é ficção científica, para não precisarmos de carteira. Basta-nos um dispositivo como um anel, um colar ou uma pulseira para sairmos de casa. Há tecnologia para o fazer, grande parte dela, oriunda do IoT. Por exemplo, os cartões Contactless, são a prova disso mesmo. Claro que a adopção destas tecnologias faz-se com base na generalização da sua utilização, obviamente, mas faz-se, também, com a necessária educação e sensibilização. Desde logo, para dirimir alguns preconceitos ligados à privacidade, por parecer uma tecnologia demasiado disruptiva. Tendencialmente, receamos e rejeitamos aquilo que não conhecemos ou não entendemos. Por isso, este tem de ser um processo gradativo. Vamos ter um mundo sem cartões? Claramente. Não sei quando, mas vamos. Porque também vamos ter uma sociedade sem dinheiro físico, sem numerário. Está a aumentar o número de países que estão a adoptar progressivamente os pagamentos electrónicos em detrimento dos pagamentos em numerário, pelo que é apenas uma questão de tempo para deixarmos de precisar de dinheiro e de cartões. A Mastercard tem um moto que é “A World Beyond Cash”, mas não me custa nada dizer que será um mundo “Beyond Card” em que tudo estará virtualizado.

No âmbito do MIF, como é que a Mastercard vê a transição para um mundo cashless?

Há uma grande evolução em passar do numerário para transações eletrónicas. No nosso país, por exemplo, de acordo com os dados do Banco de Portugal, apenas cerca de 30% das transações são feitas através de meios digitais. Esta realidade contrasta com o facto de cada português ter, em média, 3 cartões bancários, dois de débito e um de crédito (dados do Banco de Portugal, de agosto de 2018). É verdade que nós demos passos de gigante a partir da década de 80 do século passado, na adoção de soluções electrónicas de pagamento, mas tem ainda um longo caminho a percorrer na migração para o digital. Por um lado, porque ainda há um trabalho muito importante a fazer ao nível da sensibilização de consumidores e comerciantes. Por outro, porque é necessário evoluir a arquitetura do modelo de pagamentos em Portugal, que pode em alguns aspetos ser entendida como um entrave à inovação e à sã concorrência entre operadores, peça fundamental na construção de uma sociedade cada vez mais cashless, ou seja, em que os pagamentos em dinheiro sejam substituídos, definitivamente, por pagamentos digitais

Um bom exemplo que ilustra o que acabo de dizer está patente na evolução da utilização da tecnologia Contacless na Europa, quando comparada com Portugal. Há países na Europa em que as transacções Contactless aumentaram 97% e na maioria dos países uma em cada duas transacções em loja já são Contactless. E outro sector onde este crescimento na Europa também é assinalável é nos transportes públicos. É que no resto da Europa, basta ter um cartão Contactless para podermos pagar o bilhete. Em Portugal ainda temos de fazer o caminho das pedras, de ir para uma máquina comprar um bilhete “contactless”.

Podemos, também, recordar as declarações feitas recentemente em Lisboa por um representante do Banco Central Europeu. Dizia este representante que, em Portugal, temos de pensar fora da caixa e que, apesar de os portugueses serem grandes inovadores e early adopters, como país pequeno que somos temos de pensar nos milhares de turistas que vêm a Portugal. Isto, porque temos uma solução de pagamentos baseada num protocolo doméstico que impede um turista, por exemplo, de conseguir pagar com o seu cartão de débito ou crédito o bilhete de metro nas máquinas e, por isso, tem de ir para a fila do posto de atendimento do Metropolitano (veja-se o que se passou durante a Websummit, com as intermináveis filas nas estações de Metro).

O que é que impede, então, esta transição rápida?

Há vários factores, uns de natureza económica, outros de tecnologia. Ou seja, por um lado, é necessário fazer alguns ajustamentos para permitir que os pagamentos digitais se alarguem a sectores onde eles hoje não são aceites. Sobretudo, aqueles que trabalham com pagamentos de baixo valor, como o café ou o jornal. São sectores que já permanecem na narrativa sobre este tema há muito tempo e em que os vários agentes terão de se ajustar para poderem captar esta transação para meios de pagamento electrónico.

Quanto aos problemas de tecnologia, é o que já referi. Portugal não acompanhou a tendência dos mercados relativamente ao Contactless. O Contactless é, por natureza, uma forma de pagamento rápida, expedita e segura, e que traz noutros mercados conveniência não só ao consumidor como ao comerciante. Nós hoje vamos a outros países e em vários sectores de actividade, como na Starbucks, por exemplo, é natural a utilização do Contactless. Ou vamos a Espanha e nos táxis é natural a utilização do Contactless. E em Portugal não conseguimos dar esse aparentemente pequeno salto. Isto, apesar de a Mastercard ter feito o seu trabalho. É bom recordar que foi a Mastercard que trouxe o Contactless para Portugal em 2008, quando fizemos os primeiros pilotos de Contactless em Portugal. O problema é, e obviamente que houve bancos que acreditaram e achavam que seria o futuro, mas mais uma vez houve dependência tecnológica para poder implementar a solução. Nós dependemos dos nossos clientes e dos seus fornecedores e agentes tecnológicos para poder implementar a tecnologia e não conseguimos ainda fazê-lo. A realidade é que nós hoje já vamos tendo uma boa penetração de equipamentos Contactless e vamos tendo uma boa penetração de cartões, mas o esforço de sensibilização dos consumidores, nem dos comerciantes, para lhes transmitir o conforto e a conveniência que o Contactless traz foi reduzido ou ineficaz. Mais uma vez, a Mastercard tem feito o seu trabalho neste domínio, com várias campanhas realizadas ao longo dos últimos anos. Obviamente que as duas respostas que dei estão relacionadas entre si. O Contactless é, por excelência, um meio ou a forma para chegar exatamente a estes comerciantes que trabalham com transações baixas em valor.

Ainda no âmbito económico, há uma situação mais crónica que tem a ver, por um lado, com a evasão fiscal que se faz com numerário e não com cartão, e, como tal, pode haver ainda aqui alguma barreira, em determinadas áreas, à adopção dos meios de pagamento digitais. O facto de haver capacidade de rastreio preocupa quem obviamente não se quer deixar rastrear e, por outro lado, também algumas decisões que foram tomadas, como a obrigação de report pelos bancos, das transações de POS, à autoridade tributaria, tem um contraponto que é as pessoas sentirem se controladas. Havia pessoas que achavam que os equipamentos estavam ligados à AT, criando de certa forma alguns anticorpos por parte dos próprios lojistas.

Há, também, outro factor que, para nós, continua a ser uma fonte de preocupação muito séria, que é continuarmos a ser um dos países com o maior rácio de ATMs por habitante. Isto significa que os consumidores têm acesso a numerário de uma forma relativamente fácil e barata. Se a isto combinarmos o tema de alguma possível evasão fiscal, há sectores de actividade, nomeadamente alguns comerciantes que optam por não ter um terminal de pagamento automático e incitar o pagamento em dinheiro (sendo que é fácil aceder a dinheiro).

Quer dizer que o custo de manuseamento de dinheiro não está percebido?

Sim, poucas pessoas sabem o custo do manuseamento do dinheiro. Ou seja, esse custo está reflectido, mas não está percebido. Na UE, estes custos ascendem a 1,5% do PIB europeu. Isto significa que se aumentasse a penetração de pagamentos electrónicos, nomeadamente os pagamentos Contactless, e se retirasse o numerário, no limite, haveria um incremento no PIB de cerca de 1,5%. Logo, o custo está cá, está internalizado, é pago por todos, mas não é percebido. E não sendo percebido, as pessoas não conseguem valorizá-lo. Obviamente que depois há situações de risco. Se alguém for assaltado e retirarem um cartão pode haver um limite zero, ou seja, a pessoa não tem custo nenhum. Agora, se tiver 100€ na carteira, há 100€ que desaparecem, porque é impossível fazer o rastreamento de uma nota de 100€.

E é, curiosamente, na segurança, que está um dos melhores argumentos para acabarmos com os pagamentos em dinheiro. É, aliás, a este propósito da segurança que o tema da IoT é fundamental, nomeadamente no que tem a ver com a tokenização. Tokenização é um palavrão para dizer às pessoas que quando utilizam o seu cartão de forma digital, na prática, as credenciais do seu cartão não estão a ser usadas. O cartão é um elemento que fica na carteira ou em casa e o que se carrega no Netflix ou na Amazon, ou no telemóvel, ou na FitBit, ou onde quer que seja, são tokens. Esse tokens estão obviamente ligados ao seu cartão original, através de um serviço que a Mastercard desenvolveu (MDES – Mastercard Digital Enablement System).

A tokenização, é na prática, um processo que permite replicar as credenciais do meu cartão tantas vezes quantas necessárias para uma utilização específica. Ou seja, é como se eu criasse em cima dos 16 dígitos do meu cartão outros 16, mais outros 16, mais outros 16, que ninguém conhece, que funcionam como meio de pagamento, e que na prática estão ligados aos 16 números que eu conheço, que estão na frente do meu cartão. E se eu perder o meu telemóvel eu não comprometo o meu cartão. Se eu carregar um token, um destes números, no Netflix e se alguém entrar e fizer uma fuga aos dados que estão lá, aquele cartão não serve para mais nada. Ou seja, eu não posso nunca roubar as credenciais de pagamento. Do ponto de vista de segurança isto é o paradigma, é o limite máximo da segurança.

Mas, a Mastercard é uma empresa de cartões?

Não. A Mastercard é uma empresa tecnológica que tem uma rede, um franchise e, obviamente, hoje tem uma gama distinta de produtos e serviços para o mercado de pagamentos. E quando falamos de uma gama distinta, estamos a falar de produtos relacionados com dados, com mobilidade, com segurança, com conveniência e com uma infraestrutura tecnológica global que nos permite estar a apoiar os agentes económicos e os governos em qualquer parte do mundo.

Temos também uma componente de aconselhamento muito relevante, através da Mastercard Advisors. Por exemplo, ao nível do turismo, graças ao Big Data, conseguimos fornecer insights profundos aos Governos sobre padrôes e tendências de consumo, expertise em turismo e soluções inovadoras para aumentar o engagement e a quota de mercado, respondendo a questões: Como podemos atrair mais turistas? Qual a nossa posição em relação aos nossos principais concorrentes? Como podemos tornar o nosso destino mais apelativo para os turistas mais desejados? Através do Big Data podemos identificar os segmentos de visitantes lucrativos, como, por exemplo, viajantes de negócios, etc., para anteciparmos as suas preferências, impulsionarmos maiores receitas e visitas mais frequentes. Proporcionamos, também, insights úteis para ajudar os governos a direcionar o planeamento de marketing e de media para as regiões e segmentos mais indicados, nos momentos mais apropriados.

Por isso, posso dizer que já fomos uma organização de cartões. Mas, hoje em dia somos uma empresa tecnológica que está cotada na bolsa de Nova Iorque e que é vista pelos investidores como uma empresa de tecnologia em que os pagamentos têm relevância, mas não são só os pagamentos que contam.

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Mastercard.

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