O Grupo Media Capital melhorou os prejuízos em 5,9 milhões, situando-se nos -8,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, o que se traduz numa redução de 41% dos resultados negativos, que no período homólogo foi de -14,4 milhões.
O grupo atingiu os 72,8 milhões de euros de rendimentos operacionais nos primeiros seis meses de 2021, o que representa um crescimento de 32% no semestre comparativamente a igual período de 2020.
O EBITDA do grupo, ajustado de gastos com provisões e reestruturações, melhorou 7,9 milhões, atingindo os -2,0 milhões no primeiro semestre de 2021, anuncia a dona da TVI, esta quarta-feira.
A Media Capital atribui esta melhoria à recuperação do mercado publicitário, mas também na melhoria dos indicadores de audiência, que permitiram ao grupo o reforço das suas quotas no mercado publicitário. “Excluindo gastos com provisões e reestruturações, o EBITDA consolidado do grupo no primeiro semestre foi negativo em -2,0 milhões, o que compara positivamente com -9,9 milhões em 2020”, lê-se no documento.
Os gastos operacionais, excluindo amortizações, depreciações, gastos com provisões e reestruturações, registaram um acréscimo de 15% nos primeiros seis meses de 2021, passando de 65,2 milhões no primeiro semestre de 2020, para 74,8 milhões de euros em 2021.
Quanto ao resultado operacional (EBITA), este foi de -9,3 milhões no primeiro semestre de 2021, o que compara com -15,9 milhões em 2020.
Por sua vez os resultados financeiros (líquidos) passaram de -1,0 milhões para -1,1 milhões, devido ao ligeiro incremento de juros.
A empresa controlada por Mário Ferreira diz que a TVI cresceu 3,3 pontos de quota durante o primeiro semestre, face ao período comparável de 2020, passando de uma média diária de 14,0% para 17,3%. “Paralelamente, a TVI reduziu a diferença para o principal concorrente de 6,3 pontos no acumulado do primeiro semestre de 2020, para 2,4 pontos no mesmo período de 2021. Considerando os lares com cabo, que representam a esmagadora maioria dos lares portugueses, essa diferença situa-se em um ponto percentual”.
Destaque ainda para a conclusão, em maio, do processo de refinanciamento da totalidade do passivo financeiro, que permitiu reforçar o balanço do grupo Media Capital através da extensão da maturidade das dívidas contratadas junto das entidades financeiras e do alinhamento do plano de reembolsos com a tendência de crescimento da atividade do grupo.
Simultaneamente, o grupo conseguiu manter uma taxa de financiamento inferior ao sector, principalmente considerando a maturidade das emissões contratadas, revela o comunicado.
A dívida líquida do grupo reduziu-se em 7,8 milhões de euros, em comparação com a posição no período homólogo do ano anterior.
O grupo destaca que os rendimentos do negócio digital do Grupo cresceram 90% e o que EBITDA, ajustado de provisões e reestruturações, passa a valor positivo, crescendo mais de 1,1 milhões em relação ao período homólogo.
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