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Medidas para colocar professores podem “disfarçar o problema sem o resolver”, aponta Fenprof

O subsídio para professores deslocados e o concurso extraordinário, aprovados em Conselho de Ministros, “não são a resposta de fundo que o problema da falta de professores exige”, reitera aquele organismo.
professores alunos escolas
22 Agosto 2024, 22h12

As medidas anunciadas esta quinta-feira pelo Governo, no âmbito da Educação, “não são a resposta de fundo que o problema da falta de professores exige”, garante a Fenprof, em comunicado.

Perante o problema da falta de professores nos estabelecimentos de ensino, a Federação Nacional dos Professores salienta, num comunicado enviado às redações, que as medidas apresentadas podem “mitigá-lo, mas não mais do que isso”.

O Conselho de Ministros aprovou um subsídio de 70 a 300 euros que será atribuído aos professores que estão deslocados em mais de 70 quilómetros da sua residência, a par do concurso extraordinário de vinculação de docentes em vagas existentes em escolas e agrupamentos e disciplinas deficitárias.

A Fenprof alerta ainda para as “situações de doença” que só vão ser conhecidas em setembro, assim como as aposentações de docentes. Duas variáveis que vão contribuir para o agravar da questão, assinala aquele organismo.

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