A demissão por “justa causa” de Christine Ourmières-Widene e Manuel Beja foi anunciada na segunda-feira pelos ministros das Finanças e das Infraestruturas, em reação às conclusões do relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), que conclui que o acordo celebrado entre a TAP e Alexandra Reis é ilegal. Mas só após a conferência de imprensa em que foi anunciada a decapitação da liderança da companhia área, Fernando Medina procurou sustentar juridicamente a sua decisão ao auscultar vários escritórios de advogados com vista a acautelar a fundamentação da “justa causa” que se antecipa agora ser dirimida em tribunais pelos administradores exonerados. A VdA e a Sérvulo foram alguns dos escritórios chamados ao Terreiro do Paço por Fernando Medina. A CEO já contratou a advogada Inês Arruda, sócia da Vasconcelos, Arruda & Associados, para preparar a contestação à decisão do Governo, podendo vir a ser seguida pelo chairman da empresa.
“O processo de fundamentação jurídica desta decisão está a ser conduzido pelas equipas jurídicas do Estado”, disse fonte oficial das Finanças, recusando fazer quaisquer comentários quanto à existência de reuniões com advogados externos.
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