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Médio Oriente: Nações Unidas alertam para risco de “catástrofe iminente”

Jeanine Hennis-Plasschaert, coordenadora especial das Nações Unidas para o Líbano, afirmou, na rede social X, que “não existe solução militar que torne mais segura qualquer das partes”, alertando para o facto de a região estar “à beira de uma catástrofe iminente”.
22 Setembro 2024, 17h12

A coordenadora especial das Nações Unidas para o Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert, alertou hoje que o Médio Oriente está “à beira de uma catástrofe iminente” com a recente escalada de violência entre Israel e o movimento islâmico Hezbollah.

“Com a região à beira de uma catástrofe iminente, nunca é demais sublinhar: Não existe solução militar que torne mais segura qualquer das partes”, disse a responsável na conta oficial X da missão das Nações Unidas no Líbano.

Hennis-Plasschaert manifestou preocupação depois de Israel ter realizado na sexta-feira bombardeamentos nos subúrbios a sul de Beirute, fazendo pelo menos 45 mortos, incluindo mais de uma dúzia de altos funcionários do Hezbollah.

Este bombardeamento israelita aconteceu depois de, em meados da semana passada, duas vagas de explosões simultâneas em milhares de aparelhos de comunicação de membros do Hezbollah terem feito 37 mortos e ferido quase 3.000 em diferentes partes do Líbano.

A comunidade internacional – Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido – já se mostrou-se hoje preocupada com a escalada de tensão no Líbano, após os recentes ataques, e pediu um cessar-fogo urgente.

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