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Metro de Lisboa: Quatro propostas na corrida à segunda empreitada da rede circular

O concurso vai ser disputado pela Mota-Engil e Spie Batignolles, Ramalho Rosa e FCC, Zagope, e Sacyr/DST/Neopul, por valores que oscilam entre 73,5 e 99,8 milhões de euros.
30 Junho 2020, 17h35

O concurso público internacional para construção da segunda empreitada do projeto de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa, mais conhecido como linha circular, entre a futura estação de Santos e o término da estação do Cais do Sodré, recebeu quatro propostas de construtoras e consórcios.

Na corrida, está a Mota-Engil, associada à Spie Batignolles,  com um valor de 73,5 milhões de euros e 960 dias de prazo de execução, assim como a Ramalho Rosa (participada da espanhola FCC) e a casa-mãe, a FCC Construcción, com um preço proposto de 77,310 milhões de euros e 988 dias de prazo de execução.

A construtora de capitais brasileiros Zagope veio a jogo com uma proposta de 99,8 milhões de euros, acima do preço base.

Por fim, está a ser analisada a proposta do consórcio da Sacyr/DST/Sacyr Neopul, com um valor de 75,4 milhões de euros e 971 dias de prazo de execução.

Segundo informação veiculada pelo Metropolitano de Lisboa, estas propostas vão agora a ser avaliadas pelo júri do concurso.

Esta empreitada respeita à execução da empreitada de projeto e construção dos toscos referentes à construção entre a estação de Santos e o término da Estação do Cais do Sodré (lote 2).

De acordo com a nota do ML, a execução da empreitada de projeto e construção dos toscos, no âmbito da concretização do plano de expansão do Metropolitano de Lisboa – prolongamento das linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré)” é composta pelo Lote 1 – Execução dos toscos entre o término da Estação Rato e a Estação Santos, pelo Lote 2 – Execução dos toscos entre a Estação Santos e o término da Estação Cais do Sodré, e pelo Lote 3 – Construção dos toscos, acabamentos e sistemas, respeitante à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente.

O contrato para a construção do Lote 1 foi assinado a 6 de maio com a Zagope – Construção e Engenharia, S.A., com o valor de 48,6 milhões de euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, tendo obtido visto prévio do Tribunal de Contas em 26 de junho de 2020.

A expansão da rede do Metropolitano integra ainda o Lote 3, relativo à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente, cujo concurso se encontra em curso, estando a entrega das propostas prevista para 21 de agosto de 2020.

“O plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objetivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável”, conclui o comunicado do ML.

 

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