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Miguel Castro: “Só há governo à direita com a presença do Chega”

O líder do Chega Madeira referiu que o partido manterá aquilo que disse na campanha eleitoral ou seja que não apoiará o PSD sem que haja auditoria às contas da Região, e recusou a presença de Albuquerque no governo. Existe a possibilidade de maioria absoluta no parlamento regional com PSD, Chega e CDS-PP.
26 Maio 2024, 23h06

O líder do Chega, Miguel Castro, considerou que a força partidária será o partido que terá mais responsabilidade na Madeira depois da noite eleitoral deste domingo, e que não há governo à direita na Região sem a presença do Chega. O ato eleitoral levou à eleição de 19 deputados do PSD, 11 do PS, nove do JPP, Chega (quatro), CDS-PP (dois), Iniciativa Liberal (um), e PAN (um deputado). A maioria absoluta é atingida no parlamento regional com 24 deputado o que obrigaria a um entendimento entre PSD, Chega e CDS-PP.

Miguel Castro referiu que o partido manterá aquilo que disse na campanha eleitoral ou seja que não apoiará o PSD sem que haja auditoria às contas da Região, e recusou a presença de Albuquerque no governo.

“Sem essas condições não haverá governo, não apoiaremos o PSD”, sublinhou Miguel Castro.

“Não voltamos com a palavra atrás. Somos coerentes. O combate à corrupção é inalienável e inegociável”, afirmou Miguel Castro, referindo-se ao facto de Albuquerque ser arguido num caso judicial onde existem suspeitas de corrupção.

Miguel Castro considerou que o grande vencedor das eleições foi o Juntos Pelo Povo (JPP), e o partido mais votado  o PSD.

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