A exportação de pequenos frutos está a ganhar cada vez mais peso nas vendas internacionais de produtos agrícolas, pelo que é muito importante perceber a dinâmica deste setor económico. A ideia foi deixada por Miguel Farinha, country managing EY, Portuguese Cluster esta terça-feira no evento que serviu para a apresentação do relatório da EY sobre o Plano de Impactos da Produção e Comercialização de Pequenos Frutos em parceria com a Lusomorango.
“O tema é muito importante, ao qual nos temos dedicado na EY nos últimos anos. É um setor em plena transformação: menos área cultivada mas cada vez maior produtividade e transformação tecnológica”, salientou.
Destacou Miguel Farinha que “há um aumento de exportações neste setor: 2,7% são produtos agrícolas. Neste momento, já exportamos mais do que aquilo que importamos, algo que é muito positivo”.
Neste domínio, a EY “tem trabalhado em projetos nesta área, com a análise do impacto económico do Alqueva”, destacou o country managing EY, Portuguese Cluster.
Os pequenos frutos representam 14% das exportações nacionais nos produtos agrícolas: “há um peso cada vez maior dos pequenos frutos nas exportações agrícolas”, finalizou o responsável máximo da EY em Portugal.
A escassez de água no sudoeste alentejano reduz em mais de um terço o impacto económico da produção de pequenos frutos em Portugal, de acordo com o um estudo da consultora EY Parthenon feito para a Lusomorango que foi apresentado esta terça-feira, 14 de janeiro, em Lisboa.
O impacto no valor acrescentado bruto (VAB, indicador da riqueza gerada na produção, descontando o valor dos bens e serviços consumidos para a obter) do negócio de pequenos frutos em Portugal atingiu 916 milhões de euros em 2023, o último ano para que há dados disponíveis, refletindo um crescimento de 29,1% face a 2022. Em cinco anos, o aumento foi de 88%.
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