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Milhares de estudantes regressam às aulas na Austrália

Os estados e territórios australianos começaram a implementar o plano do Governo do primeiro-ministro, Scott Morrison, com diferentes ritmos, para retomar todas as atividades em julho, embora as fronteiras do país permaneçam fechadas indefinidamente.
25 Maio 2020, 08h42

Dezenas de milhares de alunos começaram hoje a regressar às aulas presenciais em vários estados da Austrália, país que prevê retomar as atividades económicas a partir de julho, depois do encerramento decretado para travar a covid-19.

No estado de Nova Gales do Sul, o mais populoso da Austrália, onde fica Sydney, bem como nos de Queensland e da Tasmânia, os alunos começaram regressar esta manhã à escola, sob rigorosas medidas de higiene.

No estado de Vitória, cuja capital regional é Melbourne, os alunos só deverão regressar às escolas a partir de terça-feira, de forma faseada, com a totalidade dos estudantes a retomar as aulas em regime presencial até 09 de junho.

Os restantes quatro estados e territórios australianos, responsáveis pela gestão da educação nas regiões, já reiniciaram as aulas presenciais ou fá-lo-ão progressivamente até ao início do próximo mês.

Embora o Governo australiano afirme que as crianças não correm o risco de contrair o coronavírus, mais de sete mil pais assinaram uma petição no site Change.org para exigir que as autoridades de Nova Gales do Sul tornem o regresso à escola facultativo.

Os estados e territórios australianos começaram a implementar o plano do Governo do primeiro-ministro, Scott Morrison, com diferentes ritmos, para retomar todas as atividades em julho, embora as fronteiras do país permaneçam fechadas indefinidamente.

A Austrália, que realizou mais de 1,2 milhões de testes para detetar o novo coronavírus, registou cerca de 7.100 casos da covid-19 desde o início da epidemia, incluindo 102 mortos. Desde 17 de maio, o país tem registado menos de 14 novas infeções por dia.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 343 mil mortos e infetou mais de 5,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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