O Ministério Público (MP) veio esclarecer, esta terça-feira, que “a averiguação preventiva relacionada com a empresa Spinumviva encontra-se em curso”.
O MP dá conta que “aguarda ainda documentação que, depois, carecerá de análise”.
No comunicado, o Ministério Público acrescentou ainda que “não há, assim, neste momento, qualquer convicção formada que permita encerrar a referida averiguação preventiva nem nada foi proposto ao Procurador-Geral da República neste domínio”.
O esclarecimento surge depois de ter sido noticiado que os procuradores entendem que deve ser aberto um inquérito a Luís Montenegro no caso Spinumviva.
A revista Sábado avançou que os procuradores investigam no Ministério Público a empresa de Luís Montenegro – a Spinumviva – acreditam que só um inquérito judicial poderá tirar todas as dúvidas.
Questionado pela revista se alguma vez foram faturadas à “Spinumviva” despesas familiares, como almoços, férias, aquisição de viaturas, entre outras, o primeiro-ministro e a sociedade não responderam.
Por sua vez, a CNN apurou que os responsáveis pela averiguação preventiva à atividade da polémica sociedade Spinumviva, à construção da casa de Espinho de Luís Montenegro, e à origem dos fundos para aquisição de dois apartamentos em Lisboa, tudo propriedades da esfera patrimonial do primeiro-ministro, têm a convicção de que o caso só poderá mesmo ser esclarecido em sede de processo-crime, que terá formalmente de ser aberto no Supremo Tribunal de Justiça.
A palavra final caberá ao procurador-geral da República e, se este concordar com a solução, o inquérito, mal seja registado, será titulado por um procurador-geral adjunto, tendo em conta o cargo do investigado, mas o magistrado será assessorado por uma equipa de experientes procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal
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