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Moçambique: Banco africano concede empréstimo de 37 milhões para investimento em ferrovia

De acordo com o Africano de Desenvolvimento, “o objetivo do projeto é permitir que os Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique – CFM financiem a compra de material circulante (locomotivas, vagões e contentores cisterna) para o seu principal corredor, a linha ferroviária de Ressano Garcia”.
4 Fevereiro 2024, 15h59

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai disponibilizar um empréstimo de 40 milhões de dólares (37 milhões de euros) para Moçambique adquirir material circulante para a linha ferroviária de Ressano Garcia, no sul do país.

“O objetivo do projeto é permitir que os Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique – CFM financiem a compra de material circulante (locomotivas, vagões e contentores cisterna) para o seu principal corredor, a linha ferroviária de Ressano Garcia”, refere o BAD, em nota distribuída hoje à comunicação social.

A linha, que liga o porto de Maputo à fronteira com a África do Sul, gera mais de 90% do volume de tráfego ferroviário e representa 70% do volume global de transporte ferroviário dos CFM, empresa pública.

“O negócio inclui a aquisição de dez locomotivas diesel-eléctricas de 3000/3300 cavalos, 300 vagões e 120 contentores cisterna. Os fundos cobrirão igualmente um programa de manutenção de três anos para as locomotivas adquiridas e a formação do pessoal de manutenção dos CFM”, refere-se na nota do BAD,  que acrescenta que tenciona igualmente mobilizar 30 milhões de dólares (27 milhões de euros) adicionais de outros potenciais mutuantes para o projeto.

Além de dinamizar o comércio regional, espera-se que o investimento aumente receitas em divisas, prevendo-se que passem dos 225 milhões de dólares (207 milhões de euros), em 2022, para 360 milhões de dólares (331 milhões de euros), em 2036.

“Espera-se que o projeto melhore o acesso das famílias às infraestruturas através de serviços de transporte ferroviário. Reduzirá potencialmente o congestionamento e os tempos de viagem em dois minutos por quilómetro e reduzirá o número de mortes na estrada, transferindo o tráfego para os caminhos-de-ferro”, conclui-se na nota.

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