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Moedas diz-se chocado por ver PS “colar Ursula Von der Leyen à extrema-direita”

Na primeira vez que se junta à campanha da AD no período oficial, o também presidente da Câmara Municipal de Lisboa enalteceu a forma de fazer política diferente quer do cabeça de lista da AD, Sebastião Bugalho, quer do Governo PSD/CDS-PP nos primeiros dois meses.
2 Junho 2024, 15h58

O mandatário nacional da AD para as europeias, Carlos Moedas, disse hoje estar chocado por ver o PS tentar colar a presidente da Comissão à União Europeia à extrema-direita, acusando os socialistas de se alimentarem dos extremos.

Na primeira vez que se junta à campanha da AD no período oficial, o também presidente da Câmara Municipal de Lisboa enalteceu a forma de fazer política diferente quer do cabeça de lista da AD, Sebastião Bugalho, quer do Governo PSD/CDS-PP nos primeiros dois meses.

“Quando nós fazemos, o PS cria uma narrativa: ‘Ah não, quem pensou isto fomos nós, quem lançou a ideia fomos nós’. O problema é que eles não fizeram. O PS é hoje é o dono do que não feito, nós somos donos daquilo que se faz”, defendeu.

Na sua intervenção, Moedas salientou que a Europa foi criada por moderados e considerou que o maior perigo interno são hoje os extremos.

“São os extremos, à esquerda e à direita, que não acreditam na moderação. que estão a minar a Europa por dentro, por isso é tão importante manter essa moderação”, considerou.

O autarca e antigo comissário europeu considerou que em Portugal está a acontecer “uma coisa terrível”, dizendo que “um partido moderado como o PS entrou na divagação da polarização”.

“Há uma coisa que me chocou muito nesta campanha, foi ouvir o PS a colar a senhora Von der Leyen à extrema-direita. Que injustiça tão grande para uma senhora moderada, uma democrata-cristã que lutou sempre por essa moderação, que injustiça tão grande”, criticou.

Tal como fez no sábado o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, também Carlos Moedas deixou uma palavra aos votantes do Chega.

“Queria dar a uma palavra aos que estão descontentes, dizem que estão fartos disto e que vão votar nos extremos: partidos como o Chega, BE e PCP votam sempre em conjunto” no Parlamento Europeu, alertou.

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