O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou hoje que a segurança do país “é um importante ativo económico”, que tem de ser gerido com “responsabilidade e prudência”.
“A segurança tem de ser assegurada e preservada, porque é muito importante para a qualidade de vida das pessoas, mas também como um ativo económico, diferenciador, pela positiva, na atração e fixação de investimento no país”, disse o governante.
Luís Montenegro abordou o tema numa intervenção feita perante os trabalhadores da empresa de semicondutores Amkor, em Vila do Conde, distrito do Porto, que visitou esta manhã, reiterando que a segurança é um fator diferenciador de Portugal para alavancar investimentos.
“Quando falamos, insistentemente e responsavelmente, da necessidade de preservarmos Portugal como um dos países mais seguros do mundo, é a pensar nas pessoas, na dinâmica social, mas também na competitividade económica que podemos tirar em comparação com outras geografias. Sermos responsáveis, prudentes e preventivos neste domínio é fundamental para podermos alavancar investimentos”, afirmou.
O primeiro-ministro apontou que o ano de 2025 será de “viragem para Portugal, com a palavra chave do investimento”, considerando que o país tem de “agarrar a oportunidade de hoje estar em melhor condições do que outros”.
“Ainda na semana passada colocamos dívida no mercado a dez anos, e tivemos uma melhor taxa de juro do que a Bélgica. Temos as nossas finanças públicas em melhor condição que a França e mesmo que a Alemanha. Somos uma referência de estabilidade financeira, a que juntamos estabilidade política”, disse o governante.
Luís Montenegro recordou que Portugal passou por uma “grande prova de superação, para estar, agora, ao nível dos melhores desempenhos” da Europa, considerando que o país deve capitalizar esse momento.
“Não desejo mal a nenhum país, e muito menos aos nossos parceiros da União Europeia, mas todos nós vivemos das nossas circunstâncias. Há 15 anos estávamos numa circunstância difícil e os outros [países] aproveitaram-se disso. Agora, que estamos numa boa condição, temos de a aproveitar. É a lei da vida”, analisou.
Falando numa empresa de tecnologia multinacional que é um dos maiores empregadores do concelho de Vila do Conde, e que emergiu após a dissolução da antiga Qimonda, e que está a investir na ampliação das suas instalações e na contratação mais trabalhadores, o primeiro-ministro frisou a necessidade do país “criar condições aos jovens para que acreditem e se fixem no nosso país ajudem dinamizar as empresas e a economia”.
“O governo está empenhado em fazer de Portugal um exemplo de país que potencia o seu capital humano e fá-lo multiplicar a criação de riqueza através da ligação à inovação e capacidade de fazer melhor, estando na vanguarda e em produto diferenciados no mercado, para concorrer com outras geografias e contextos industriais cujos fatores de produção são mais favoráveis”, concluiu Luís Montenegro.
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