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Montenegro elogia ministra da Justiça e diz que Portugal “é um dos países mais seguros do mundo”

À margem da receção aos atletas olímpicos e paralímpicos, na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro foi questionado sobre a atuação da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, após a fuga de cinco reclusos no sábado.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, fala aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministros sobre o Plano de emergência e transformação na saúde, realizada na Residência Oficial, em São Bento, Lisboa, 29 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAfilipe a
11 Setembro 2024, 19h03

O primeiro-ministro elogiou hoje a ministra da Justiça no caso da fuga de cinco reclusos da prisão de Vale de Judeus e defendeu que Portugal se mantém como “um dos países mais seguros do mundo”.

À margem da receção aos atletas olímpicos e paralímpicos, na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro foi questionado sobre a atuação da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, após a fuga de cinco reclusos no sábado.

“Eu creio que a sra. ministra da Justiça foi particularmente eficiente e conclusiva naquilo que foi a apreciação do Governo sobre este processo, que é um processo lamentável, que não devia ter acontecido e que é preciso esclarecer até à última das consequências”, afirmou, elogiando que tenha “aguardado pela informação que era necessária” antes de se pronunciar sobre o caso.

“Há aqueles que são mais rápidos e precipitados a tirar conclusões. Agora, um Governo que exerce a sua função a pensar em todo o país deve falar quando tem os elementos mais relevantes para o fazer e foi isso que aconteceu”, afirmou, admitindo que seria melhor se tivesse apenas demorado dois dias em vez de três, mas acrescentando que se fosse necessário aguardar quatro dias o importante era o Governo ter “a perfeita noção do que aconteceu”.

Questionado se continua a achar que Portugal é um país seguro, respondeu: “Não tenho dúvidas nenhumas que Portugal é um dos países mais seguros do mundo”.

“Quer isto dizer que nós tapamos os olhos ou nos escondemos debaixo da areia perante alguns sinais que se vão revelando como preocupantes na área da segurança? Com certeza que não. É preciso cuidar, desde logo, da segurança nos equipamentos públicos e as prisões são equipamentos públicos”, defendeu.

Por outro lado, disse, “é preciso também cuidar da segurança nas ruas com uma maior proximidade do policiamento, com uma maior eficácia da dissuasão dos comportamentos menos próprios”.

“Esse esforço nós estamos a fazê-lo sabendo que é preciso dizer às pessoas, por um lado, que há razões para que mantenham a tranquilidade, mantenham a serenidade e que, por outro lado, nós estamos atentos aos fenómenos criminais que têm assustado mais as pessoas e têm acontecido em várias geografias do país”, assegurou.

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