A Mango sofreu um duro revés este fim-de-semana com o desaparecimento de Isak Andic, fundador e alma da marca catalã mas também o presidente não executivo e acionista maioritário. O empresário, que fundou a Mango em 1984 e escolheu Portugal como primeiro destino de internacionalização, controlava 95% do grupo têxtil com origem na Catalunha através da sociedade patrimonial Punta Na Holding, onde estavam agregadas a totalidade das ações.
Em março deste ano, a Mango anunciou a duplicação dos lucros em 2023 face ao ano anterior: passou de 81 milhões de euros em 2022 para 172,1 milhões de euros em 2023. A marca catalã celebrou em 2024 a marca dos 40 anos desde a fundação e divulgou um plano de desenvolvimento da marca até 2026: chegar a quatro mil milhões de euros em vendas dentro de dois anos e a abertura de mais 500 lojas. Em Portugal, a Mango emprega 500 trabalhadores e tem 51 pontos de venda.
Isak Andic, de 71 anos, fundador da marca espanhola Mango e um dos homens mais ricos de Espanha, morreu este fim-de-semana na sequência de uma queda de uma ravina com cerca de 150 metros de altura. Segundo a imprensa espanhola, o empresário fazia uma caminhada com a família numa zona de cavernas, em Montserrat, Barcelona, quando escorregou, mergulhando no abismo.
Nascido em Istambul, na Turquia, Isak Andic mudou-se com a família para a Catalunha na década de 1960, fundando a marca de vestuário Mango em 1984. Atualmente era presidente não-executivo da empresa.
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