[weglot_switcher]

Musk acusa juiz de destruir liberdade de expressão no Brasil após decisão de suspender o X

O magnata dono da plataforma X, Elon Musk, acusou esta sexta-feira o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil de destruir a liberdade de expressão “para fins políticos”, na sequência da ordem da suspensão da plataforma no país.
Elon Musk, serial entrepreneur, at TED2013: The Young, The Wise, The Undiscovered. Wednesday, February 27, 2013, Long Beach, CA. Photo: James Duncan Davidson
31 Agosto 2024, 11h22

O magnata dono da plataforma X, Elon Musk, acusou esta sexta-feira o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil de destruir a liberdade de expressão “para fins políticos”, na sequência da ordem da suspensão da plataforma no país.

“A liberdade de expressão é o alicerce da democracia e um pseudo-juiz não eleito no Brasil está a destruí-la para fins políticos”, escreveu o magnata sul-africano no X.

Elon Musk reagiu ainda à multa de 50.000 reais (cerca e oito mil euros) diários para quem utilizar o X no Brasil, quando este estiver suspenso, através de uma VPN.

“O regime opressivo no Brasil tem tanto medo de que as pessoas aprendam a verdade que levará à falência qualquer um que tente”, escreveu.

O Juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil Alexandre de Moraes determinou hoje a suspensão da rede social X no país, depois do magnata Elon Musk não ter cumprido uma ordem para nomear, no prazo de 24 horas, um representante legal da plataforma no Brasil.

Na decisão, o juiz Alexandre de Moraes notificou ainda o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que este retire a rede social em todo território nacional num período máximo de 24 horas.

O X estará suspenso no Brasil “até que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos sejam cumpridas, as multas devidamente pagas e seja indicado, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional”, lê-se na decisão do juiz.

A decisão surge no âmbito de uma investigação sobre a disseminação de notícias falsas em que o empresário sul-africano é suspeito de ter cometido crimes de obstrução à justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

O juiz tinha dado 24 horas para que a plataforma X nomear um representante legal no país, prazo que prazo terminou na quinta-feira pouco depois das 20:00 horais locais.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.