A Food and Drug Administration (FDA) rejeitou a proposta de Elon Muk para iniciar testes em humanos de um implante cerebral que serviria para tratar condições como a paralisia e cegueira.
Pelo menos em quatro ocasiões diferentes, desde 2019, Elon Musk previu que a sua empresa de dispositivos médicos, Neuralink, iniciaria testes em humanos de um implante cerebral apelidado de revolucionário pela empresa. No entanto, só em 2022 é que a empresa pediu autorização à FDA.
Ao explicar a decisão à Neuralink, a agência destacou dezenas de questões que a empresa deve abordar antes dos testes em humanos. As principais preocupações da FDA envolvem a bateria de lítio do dispositivo; o potencial dos fios do implante migrarem para outras zonas do cérebro; e questões sobre se e como o dispositivo pode ser removido sem danificar o tecido cerebral.
Três funcionários, entrevistados pela “Reuters” disseram que não acreditavam que a empresa poderia resolver os problemas rapidamente, apesar da última previsão de Musk numa apresentação, a 30 de novembro, de que a empresa obteria a aprovação do FDA para testes em humanos nesta primavera.
Musk e outros funcionários da Neuralink não responderam aos pedidos de comentários sobre o dispositivo da empresa ou as negociações com a FDA. Por sua vez, a agência também se recusou a comentar a polémica em torno do Neuralink, citando leis que mantêm privadas as informações comerciais privadas.
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