A Mutares assinou o acordo para adquirir a Efacec ao Estado Português no âmbito do processo de reprivatização lançado no final de 2022. A conclusão da transação está prevista para o terceiro trimestre de 2023.
Em comunicado enviado depois pela Parpública, é explicado que “com a assinatura do SPA (share purchase agreement) tem início a fase de concretização das condições precedentes tendo em vista a conclusão da operação”.
O comunicado não detalha o custo da compra dos 71,73% da Efacec.
Está previsto o Estado manter o direito económico, através de um mecanismo contratual de partilha de valor futuro que estava previsto ser assinado em simultâneo com o share purchase agreement (contrato de compra e venda).
Em comunicado a gestora de fundos de private equity alemã lembra este é o terceiro negócio na Península Ibérica e a segunda aquisição do ano na região, reforçando o segmento de Engenharia & Tecnologia”
“A Efacec é a principal empresa portuguesa especializada no fabrico e fornecimento de equipamentos e soluções críticas nos sectores da energia, engenharia e mobilidade”, lê-se no comunicado.
A empresa alemã diz que a Efacec é “uma excelente opção para o portefólio da Mutares, uma vez que beneficiará de uma relevante plataforma que ajudará a canalizar melhorias de valor, permitindo que a empresa recupere a sua posição de liderança no mercado e regresse à trajetória de crescimento”.
Johannes Laumann, CIO da Mutares diz na nota que estão a anunciar “segunda aquisição em 2023. Estou convencido de que, com a nossa experiência operacional e as tendências em curso no sector da energia, podemos continuar a desenvolver o potencial da empresa e colocá-la de novo no caminho do crescimento sustentável”.
A Mutares SE&Co sociedade gestora de participações privadas cotada em bolsa, com escritórios em Munique (sede), Amesterdão, Frankfurt, Helsínquia, Londres, Madrid, Milão, Paris, Estocolmo, Viena e Varsóvia, adquire empresas de média dimensão em situações especiais, sediadas na Europa, que apresentem um potencial significativo de melhoria operacional e são revendidas após um processo de reposicionamento e de estabilização.
Para o exercício de 2023, os alemães prevêem receitas consolidadas de 4,8 mil milhões de euros a 5,4 mil milhões de euros. Com esta base, as receitas consolidadas deverão aumentar até 2025 para cerca de sete mil milhões de euros.
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