Uma cerimónia recente em Shangai contou com a presença do CEO, Elon Musk, e marcou o início das obras da próxima fábrica norte-americana neste país. Enquanto isso, no reduto da Tesla, nos Estados Unidos, uma dúzia de fabricantes de carros elétricos financiados por chineses estão a recrutar antigos colegas de Musk.
Estas empresas, algumas das quais ainda não venderam um único carro, estão a comprar fábricas, a produzir protótipos e a abrir escritórios em São Francisco. A contratação de um executivo da Tesla é, inclusivé, motivo para lhe dar um prémio financeiro extra.
“Todos querem ser o próximo Elon Musk. O Elon Musk da China”, disse Martin Eberhard, um dos fundadores da fabricante norte-americana, citado pela Bloomberg. Até ao momento, a empresa que mais funcionários ex-Tesla contratou é a Faraday Futures, uma startup formada pelo empresário Jia Yueting. Uma procura no Linkedin mostra que pelo menos 70 funcionários da Faraday mencionaram a Tesla no seu currículo.
De acordo com a Bloomberg, a contratação destes profissionais tornou-se mais fácil depois de Musk ter começado a demitir alguns executivos de topo.
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