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“Não entendo como é que não se considera o Montijo, uma solução imediata, barata e já negociada!”

Francisco Calheiros, da Confederação do Turismo de Portugal, parece estar a perder a paciência com as indefinições do novo aeroporto. Com o país a “recusar” turistas por falta de capacidade da Portela, o apelo é claro: “Montijo, já”
6 Outubro 2023, 09h00

O mais recente relatório da Comissão Técnica Independente para o novo aeroporto deixou uma sensação de “desilusão” no presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros. Com a capacidade do Aeroporto Humberto Delgado, na Portela, esgotada, o país está a perder turistas a cada dia e o “patrão” do sector parece estar a começar a esgotar a paciência.

“Esta proposta que saiu [terça-feira] foi uma desilusão, não tenho outra palavra. Tudo o que vamos fazer é outra vez na Portela? Na Portela, que não consegue esticar mais? Onde há 50 anos que andamos a dizer que não pode ser? E falaram com o concessionário? A informação que tenho é que não”, atirou Francisco Calheiros numa entrevista em palco no decorrer do Outlook 2024, a conferência que marcou o sétimo aniversário do Jornal Económico.

O relatório da CTI a que Francisco Calheiros se referia visava apontar soluções de curto prazo para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. Mas passa largamente ao lado da solução dual com uso à base aérea do Montijo, sugere o desvio dos voos charter e de carga para Beja e um conjunto extenso de obras no Aeroporto Humberto Delgado, partindo da premissa de que está pronta para uso a “primeira fase do Novo Aeroporto de Lisboa [NAL, seja ele onde for] no prazo de cinco a sete anos”.

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