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“Não reconhecemos”. Sonae vai contestar pagamento de 1,3 milhões de imposto sobre lucros extraordinários

“Não reconhecemos esse conceito de lucro excessivo e vamos, naturalmente, contestar o pagamento”, afirmou o administrador financeiro, João Dolores, durante a sessão de apresentação dos resultados de 2023. Lucros da Sonae cresceram no ano passado para 357 milhões de euros.
13 Março 2024, 11h58

A Sonae, que apresentou lucros de 357 milhões de euros esta quarta-feira referentes ao ano passado, contabilizou um valor de 1,3 milhões de euros relativos à taxa sobre lucros extraordinários de 2022 e 203 mas anunciou, em conferência de imprensa, que vai contestar esse pagamento.

“Apurámos um valor de um pouco mais de um milhão de euros, de 1,3 milhões de euros, de pagamento do imposto sobre o lucro excessivo, mas não reconhecemos esse conceito de lucro excessivo e vamos, naturalmente, contestar o pagamento”, afirmou o administrador financeiro, João Dolores, durante a sessão de apresentação dos resultados de 2023.

Os lucros da Sonae cresceram no ano passado para 357 milhões de euros, um aumento de 6,4% relativamente ao ano anterior.

O imposto sobre lucros extraordinários (conhecida por ‘windfall tax’) começou a ser cobrado em 2022 e acabou no final de 2023, consistindo numa taxa de 33% cobrada às empresas de energia e da distribuição alimentar que tenham registado um aumento de 20% face à média dos lucros tributáveis registados nos quatro anos anteriores.

Já na semana passada, o Público avançou que a Jerónimo Martins pagou 700 mil euros de lucros extraordinários relativos ao exercício de 2022, mas mantém a contestação.

Sobre o tema das eleições legislativas, Cláudia Azevedo considerou que “as pessoas mostraram uma vontade muito grande na mudança” e desejou que “haja estabilidade” mas “que os partidos percebam que os partidos não tratam da sua vida”.

“Causas fundamentais como a Justiça, a Educação, a Saúde, estejam neste estado”, disse ainda Claúdia Azevedo sobre a atual situação política, área “em que não quero meter-me”. “Por favor, entendam-se”, e não deixem o país entrar em ciclo de eleições em cima de eleições. Entretanto, os 1,3 mil milhões de pagamento de impostos sobre lucros excessivos, que “não reconhecemos”, vai ser contestado.

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