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“Não vou falar mais”. Costa garante não voltar a comentar Operação Influencer

“Se houver alguma novidade ou alguma dúvida o meu advogado responderá”, reiterou o ex-primeiro-ministro.
epa11212686 Portuguese Prime Minister Antonio Costa (C) arrives to the Socialist Party (PS) headquarters during the election night of the legislative elections 2024 in Lisbon, Portugal, 10 March 2024. More than 10.8 million at the Socialist Party (PS) headquarters, in Lisbon, Portugal, 10 March 2024. More than 10.8 million Portuguese are expected to vote to elect 230 deputies to the Portuguese Parliament. Eighteen political forces (15 parties and three coalitions) are running in these elections. EPA/ANTONIO PEDRO SANTOS
9 Abril 2024, 13h11

O ex-primeiro-ministro garante que não vai voltar a falar sobre a Operação Influencer, caso que levou à sua demissão após a comunicação da Procuradoria-Geral da República de que António Costa estaria a ser investigado.

“Sobre esse assunto não vou falar mais”, disse Costa quando questionado pelos jornalistas. António Costa deslocou esta manhã à Fundação Gulbenkian para o Fórum La Toja-Vínculo Atlântico.

“Se houver alguma novidade ou alguma dúvida o meu advogado responderá”, reiterou o ex-primeiro-ministro, garantindo que qualquer comunicação sobre este caso será feita pelo seu advogado.

Importa relembrar que, na semana passada aquando da tomada de posse do novo Executivo, Costa pediu para ser ouvido “com a maior celeridade possível” pela justiça. “Dei instruções para hoje mesmo apresentar o requerimento junto do senhor coordenador do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça para que possam proceder à minha audição para se esclarecer qualquer dúvida que tenham”.

Ao dia de ontem, Augusto Santos Silva criticou a justiça portuguesa e a PGR pela atuação na Operação Influencer, apontando-lhes uma “violação grosseira de princípios básicos do Estado de direito”. Numa publicação na rede social Facebook, o antigo presidente da Assembleia da República evidenciou que já se passaram cinco meses do “comunicado de imprensa da PGR [que] informou o país de que corria no Supremo Tribunal de Justiça um inquérito-crime sobre o então primeiro-ministro”, mas que Costa nunca foi ouvido e as autoridades não esclareceram a origem dos desenvolvimentos.

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