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Nelson de Souza: “temos hoje um Estado com contas arrumadas e credibilidade reforçada”

Em debate no Parlamento, o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, afirmou que o país é hoje “mais competitivo, mas também mais justo e coeso”, fruto das reformas estruturais aplicadas.
  • Manuel de Almeida/Lusa
24 Abril 2019, 10h39

O Governo afirmou esta quarta-feira que o Programa de Estabilidade mostra que o Estado está “mais modernizado e descentralizado”, com “contas arrumadas e credibilidade reforçada”. Em debate no Parlamento, o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, afirmou que o país é hoje “mais competitivo, mas também mais justo e coeso”, fruto das reformas estruturais aplicadas.

“Os jovens portugueses estão hoje muito melhor preparados, empresas mais internacionalizadas e mais inovadoras, Estado mais modernizado e mais descentralizado, com contas arrumadas e credibilidade reforçada, conforme evidenciado no Programa de Estabilidade”, afirmou o secretário de Estado, na abertura do debate do Programa de Estabilidade, na Assembleia da República, esta quarta-feira.

Nelson de Sousa disse que, desde o início, o Governo ancorou o Programa Nacional de Reformas “numa estratégia, numa agenda para a década, sustentada em pilares que vem valorizando as seguintes prioridades: as pessoas e as suas qualificações; a inovação e o conhecimento; a respostas às alterações climáticas; os desafios da digitalização e das transições industrial e energética; bem como o aproveitamento dos novos potenciais da agricultura, da floresta e do mar”.

“Indesmentivelmente, estamos hoje melhor preparados, mais confiantes e resilientes para fazer de Portugal um espaço cada vez melhor para nele investir, trabalhar e viver. Um Portugal competitivo, mas também mais justo e coeso”, afirmou Nelson de Sousa, notando que o investimento público deve chegar a 32 mil milhões de euros até 2023 e 6 mil milhões serão atribuídos a projetos mais estruturantes.

O governante referiu ainda que o Executivo socialista quer continuar a apostar no crescimento da economia, “que tem vindo a desenvolver-se acima da média da zona euro, retomando desta maneira a trajetória de convergência com a Europa”, e continuar a estimular a criação de mais e melhor emprego, com “a redução drástica da taxa de desemprego, redução da precariedade e aumento continuado do salário mínimo”.

Nelson de Sousa acrescentou que as prioridades do Governo passam também por assegurar “mais igualdade e coesão social” e garantiu que tudo isto deve ser feito “num contexto de gestão de finanças públicas saudável para assegurar as condições de base para que todos os outros objetivos fossem alcançáveis, equilibrando as contas do Estado e reduzindo a dívida pública”.

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