“O Jornal Económico adaptou-se, mas acima de tudo transformou-se”. As palavras são de N’Gunu Tiny, fundador do Grupo Media Nove, que abriu a conferência de aniversário do JE, que decorre na manhã desta quarta-feira na Nova SBE, em Carcavelos.
“Há oito anos nascia O Jornal Económico sob o mote “O Conhecimento Transforma”, dando corpo a uma missão de transformar a informação jornalística num bem de consumo essencial para a vida das empresas e das pessoas contribuindo, assim, para um exercício de cidadania mais ativa e acima de tudo responsável”, começou por dizer o empresário.
Com os desafios do jornalismo na ordem do dia, N’Gunu Tiny olha para a quarta revolução tecnológica como “uma oportunidade” para a reflexão de “forma aberta e desapaixonada sobre o poder da informação e a sua capacidade de transformação”.
“Hoje, numa era em que o tempo da mudança se conta em segundos, a informação é muitas vezes mais valorizada pela sua rapidez do que pelo seu carácter informativo. Por isso, a quarta revolução tecnológica é uma oportunidade para refletirmos de forma aberta e desapaixonada sobre o poder da informação e a sua capacidade de transformação”, continuou.
“Há oito anos, surgiu a necessidade de acompanhar a dinâmica do mundo, no que concerne às novas tecnologias, e criar um jornal que fosse acessível não só em formato impresso, mas também digital. Um jornal que oferecesse uma análise profunda dos acontecimentos económicos e financeiros, com um foco particular nas tendências que moldam as finanças empresariais”, explicou.
Nas palavras do fundador do grupo de comunicação social, “se os princípios Darwinistas nos servem corretamente, podemos afirmar que O Jornal Económico adaptou-se, mas acima de tudo vem-se transformando”.
E seguindo a ideia de transformação, falar do Jornal Económico em 2024 exige falar da lusofonia, na equação do grupo Media Nove desde a sua fundação.
“Assumimos a responsabilidade de fazer da lusofonia uma parte integrante do nosso mercado, tendo Portugal como um centro de convergência”, acrescentou, apontando para as parcerias estratégias feitas com a Folha de São Paulo e com a BM&C News.
Antes de terminar – passando pelas notas de agradecimento ao parceiros do JE ao longo da história do jornal e, também, aos parceiros do evento de hoje -, N’Gunu Tiny abordou o tema “complexo” da sustentabilidade no sector.
“Uma vez que hoje celebramos o passado com olhos postos no futuro é imprescindível que este se torne um futuro de sustentabilidade”, alertou, apontando para a digitalização e mudança dos hábitos de consumo.
“A sustentabilidade dos media é um tema complexo, que exige uma resposta conjunta. É fundamental que os projetos privados se adaptem às novas realidades e que o Estado desempenhe um papel ativo, criando um ambiente propício à sobrevivência e crescimento do sector”, defendeu.
Com a liberdade de imprensa como princípio fundamental, para N’Gunu Tiny o caminho deve passar pela “inovação, regulação e incentivos”.
“Reafirmo o nosso compromisso contínuo em contribuir para o debate e uma solução justa para todos”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com