[weglot_switcher]

Níveis de insolvência no segundo trimestre superam os níveis pré-pandemia

A Crédito y Caución prevê que em Portugal exista um aumento de 22% nas insolvências. Já os maiores aumentos devem-se sentir em Hong Kong, Países Baixos, Estados Unidos, Coreia do Sul e Itália.
26 Setembro 2023, 11h39

As insolvências globais durante o segundo trimestre do ano superam os níveis médios registados antes da pandemia, segundo conclui o ‘Insolvency Forecast’ divulgado pela Crédito y Caución. A análise englobou 29 mercados globais, e alguns dos países analisados apresentam níveis muito superiores aos de 2019.

Cerca de 17 dos 29 mercados analisados ajustaram ou estão a ultrapassar os seus registos históricos de insolvência, há seis meses atrás, este cenário apenas acontecia em 12 mercados. O processo de ajustamento iniciou-se em 2022, mas continua a um ritmo acelerado em 2023.

Perante a eliminação progressiva das medidas de estímulo, ao fim das suspensões temporárias da legislação em matéria de insolvências, à falência da empresas zombie e ao aperto do crédito financeiro, a Crédito y Caución espera que este ano exista um crescimento das insolvências globais, e que atinjam os 34%.

É na América do Norte que se espera um forte crescimento de 49%, seguida da região da Ásia-Pacífico, com 37%. Já na Europa é esperado que esta taxa seja menor, e fique apenas nos 18%. A seguradora de créditos espera que Hong Kong seja o país onde se registe um maior aumento, de 68%, seguido dos Países Baixos, com 52%, Estados Unidos com 51%, Coreia do Sul com 45% e Itália com 45%.

Espanha é um dos países onde o número de insolvências já ultrapassou os valores registados antes da pandemia, e está, juntamente, com a Áustria, Bélgica, Dinamarca, Reino Unido ou Suíça entre os países onde se espera que os níveis de insolvência permaneçam estabilizados. Já para Portugal e esperado que o aumento ronde os 22%.

A Crédito y Caución prevê que em 2024 as insolvências globais avancem mais 19% face a este ano. A seguradora  antevê que a América do Norte continue a registar o crescimento mais rápido, de 33%. Por mercados, os aumentos mais pronunciados vão acontecer em Singapura, Polónia, Itália, Países Baixos e Estados Unidos.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.